Vereador pede informações sobre servidores

Objetivo do parlamentar é saber quantos servidores inativos e da ativa, pertencentes aos quadros da Prefeitura, ganham mais do que o prefeito.

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O vereador Benedito Furtado (PSB) quer saber quantos servidores inativos e da ativa, pertencentes aos quadros da Prefeitura, ganham mais do que o prefeito, quantos servidores da Câmara e da Prefeitura são sindicalizados e quantos estão à disposição dos Sindicatos de classe. As perguntas, formuladas na última sessão do Legislativo santista, foram aprovadas por unanimidade pelos demais vereadores. O vereador, referindo-se aos altos salários existentes na Câmara, decorrentes de incorporações e outras vantagens, disse que isso não é privilégio do Legislativo. “Tenho certeza de que há na Prefeitura também”.

Furtado apresentou três requerimentos, dois endereçados ao prefeito João Paulo Tavares Papa e um à Mesa da Câmara, da qual faz parte como 2º Secretário. No expediente endereçado ao presidente Paulo Gomes Barbosa, o vereador perguntou qual é, realmente, o efetivo de servidores do Legislativo, quantos são sindicalizados e a qual Sindicato e, finalmente, quantos se encontram licenciados para fins sindicais, colocados à disposição dos órgãos de classe. Em outro requerimento, Furtado encaminhou essas mesmas perguntas ao prefeito.

Salários – No segundo requerimento enviado ao prefeito João Paulo Tavares Papa, Furtado pediu que seja informado quantos servidores da Administração, ativos e inativos, recebem vencimentos acima do valor pago ao prefeito, quais os valores dos vencimentos desses servidores e, finalmente, qual o volume de recursos gastos pela Prefeitura para pagamento desses servidores. A solicitação foi feita com base no art. 58 da Lei Orgânica, que exige resposta no prazo de 15 dias.

Na justificativa, o vereador lembrou do debate que está se travando sobre o assunto e disse ser “extremamente salutar” que o tema esteja sendo discutido e que a sociedade se anime a cobrar providências do Legislativo “visando pôr um fim a esse verdadeiro descalabro”.

“A atual Mesa Diretora, se não tem responsabilidade direta pela ocorrência desses fatos, já que a origem remonta a outras administrações e a outros tempos, tem a obrigação de envidar todos os esforços para tornar bem gasto o dinheiro do contribuinte. Estamos aqui para representar a populacho santista e não podemos compactuar com nada que a desrespeite, quer no exercício diário da política, quer no trato da coisa pública, na correta aplicação do que é arrecadado em tributos. O Legislativo não tem fonte de renda própria, assim como a Prefeitura, e depende desta, que, por sua vez, depende dos tributos aplicados sobre a população. Cada centavo gasto nesta Casa vem dos santistas e deve ser empregado com zelo e parcimônia”, salientou.

Embora reconhecendo os problemas na Câmara, Furtado destacou que o festival de benesses está longe de ser um privilégio do Legislativo. “Está também, tenho certeza, incrustado na Prefeitura e é preciso que igualmente essas informações venham a público”.

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