Sensibilizado com o caso de um jovem portador de paralisia cerebral que não consegue frequentar o Núcleo de Reabilitação ao Excepcional (Nurex) por falta de transporte público para pessoas especiais, o vereador Antonio Carlos Banha Joaquim (PMDB) questionou o Executivo, durante a última sessão da Câmara (dia 24).

“Semana passada, a imprensa divulgou o caso do adolescente Igor Vitor, de 12 anos, cuja família está com dificuldade de deslocá-lo de sua residência, no Morro do São Bento, até o Nurex. Segundo a imprensa, o ponto de ônibus mais próximo de sua casa fica a 500 metros de distância. Além disso, a família não tem condições financeiras de bancar o transporte do jovem”, explicou.

Banha entende que há um detalhe nesta história que causa estranheza e precisa ser esclarecido: todas as terças e quintas-feiras, Igor conta com transporte público para levá-lo às sessões de tratamento permanente. No entanto, ele não é contemplado com o mesmo benefício quando a necessidade é o seu deslocamento para o Nurex, que, por sua vez, é conveniado com a Prefeitura de Santos.

“E, segundo a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), a pasta não é responsável pelo transporte de pessoas com casos similares ao do garoto. Cuida somente quando o munícipe precisa de tratamento de saúde. Perante esta argumentação, flutuam as seguintes perguntas: sendo o menino portador de paralisia cerebral, suas sessões no Núcleo de Reabilitação ao Excepcional (Nurex), por acaso, não estão dentro da área da saúde? Caso estejam, por que a Prefeitura não o transporta ao local? E quantos casos similares ao de Igor Vitor existem na Cidade?. Esperamos que o Executivo seja ágil ao responder essas indagações, pois diversas pessoas que estão na mesma situação da família de Igor não podem esperar”, concluiu.

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