Verba para preservar meio ambiente é questionada

Dotação orçamentária para esse fim foi reduzida

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“É no mínimo assustador ver que de janeiro a outubro de 2009 nenhum centavo foi gasto pela Prefeitura com a preservação e a conservação ambiental”, discursou indignado o vereador Adilson Júnior (PT) na sessão do dia 3 de dezembro, no momento em que apresentava requerimento questionando o Executivo do por quê de tamanho descaso.

De acordo com o relatório da Execução Orçamentária publicado pelo Diário Oficial, em 28 de novembro, o item Preservação e Conservação Ambiental tinha dotação inicial de mais de R$ 1,4 milhão, porém na situação de dotação atualizada o total foi reduzido para míseros R$ 3 mil/ano.

Segundo o vereador, diante dessas informações não é difícil entender porque Santos fracassou novamente no programa estadual Município Verde e Azul, ficando num vergonhoso 167º lugar. “Todos os governantes, hoje, precisam obrigatoriamente desenvolver uma visão ambiental estratégica. Isso é fundamental para a qualquer administração pública que se preze, porém não é o que estamos verificando acontecer em Santos”.

REFORMA ADMINISTRATIVA – Essa situação tende a ficar ainda pior, tendo em vista que de acordo com a nova reforma administrativa proposta pelo prefeito João Paulo Tavares Papa (PMDB), a partir de 2010, serviços como coleta de lixo e poda de arborização sendo transferida da Secretaria de Meio Ambiente para a nova Secretaria de Serviços Públicos.

“Ao invés de incrementar o acompanhamento ambiental do serviço, a Administração Municipal simplesmente retira a função da Secretaria de Meio Ambiente. Quando, na verdade, todos sabemos que a arborização exige cunho essencialmente ambiental”, lamenta Adilson Júnior.

Lara Seixas
Jornalista
MTB. 45.103/SP
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