Transtorno do Déficit de Atenção

De Rosis quer diagnóstico na rede de ensino

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Detectar e tratar as crianças em idade escolar portadoras do Transtorno do Déficit de Atenção (TDA). Esse é o objetivo do requerimento apresentado pelo vereador Marcus de Rosis, que pede a criação de um programa de triagem para avaliar os alunos da rede municipal de ensino.

O transtorno do déficit de atenção (TDA) é um transtorno neurobiológico, de causas genéticas e ambientais, que surge na infância e costuma acompanhar o indivíduo por toda a sua vida. E
stima-se que cerca de 6% das crianças na idade escolar apresentem déficit de atenção.

Aproximadamente 60% dos pacientes que apresentaram TDA na infância permanecem com sintomas na idade adulta, embora que em menor grau de intensidade.
Os principais sintomas são: desatenção, dificuldade de concentração em atividades muito longas, distrair-se facilmente com estímulos externos como ruídos e movimentações, distrair-se com estímulos internos – “o pensamento voa”, errar muito por distração, não conseguir organizar o material escolar, dificuldade em planejar as tarefas.
De Rosis justifica sua solicitação.

Comumente, as crianças são taxadas de avoadas, dispersas, desinteressadas, “fora de órbita”, atrapalhadas e inquietas ao extremo, não param. São crianças que dificilmente aceitam regras, limites e o famoso “não”. Mudam constantemente de atividade, não conseguindo concentrar-se por muito tempo. Essas crianças precisam de ajuda, para passar pela idade escolar conseguindo um maior aproveitamento e para tornarem-se adultos que possam conviver com a doença. A TDA não tem cura, mas há hoje medicamentos e terapias complementares que auxiliam os portadores a ter uma vida normal”, conclue o vereador.