Telma é homenageada como madrinha do Curta Santos
Festival foi encerrado no sábado
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A vereadora Telma de Souza (PT) foi homenageada no sábado, 19, como madrinha do Festival Curta Santos. Ela foi uma das participantes da mesa-redonda Cultura, Luz Nas Trevas, na Pinacoteca Benedicto Calixto, ao lado de Sérgio Mamberti, presidente da Funarte, do maestro Gilberto Mendes, além de outros que contribuíram para a realização do evento.
Antes da mesa-redonda foi realizada uma cerimônia de gravação das mãos de várias personalidades para uma futura calçada da Arte e Cultura. A programação da tarde de sábado antecedeu o encerramento e a premiação da sétima edição do festival de curtas-metragens, que exibiu em quatro mostras competitivas, produções regionais e nacionais.
Durante o debate, Telma falou da importância do cinema para sua formação política, completamente influenciada pelo cinéfilo Maurice Legeard, um dos homenageados desta edição do Curta Santos. “Um governo que não aposte na cultura está equivocado. Só a cultura quebra paradigmas muitas vezes já asfixiados, sem discernimento, sem a reverberação da luz e da dor de muitos. Quando a gente aposta na cultura a gente está apostando na reinvenção cotidiana, a cada momento, do ser humano. A luta da cultura é a luta da dimensão humana”, disse Telma.
O santista Sérgio Mamberti detalhou os avanços da política cultural do Governo Lula, que elevou os recursos do setor de 0,2% para 0,5% do orçamento da União e alertou para a necessidade de a sociedade acompanhar e pressionar por avanços. “Na quarta-feira será votado na Comissão de Cultura (da Câmara Federal) o Plano Nacional de Cultura, e temos projetos importantíssimos a serem votados até o final do ano, como o Conselho Nacional de Cultura”, afirmou.
Segundo ele, além do compromisso do presidente Lula com os avanços no setor, a política setorial vem sendo construída em conjunto com a participação popular. Ele defendeu as mudanças que estão sendo propostas para a Lei Rouanet, e afirmou que ela passará a garantir recursos sem risco de “intempéries”. “Os avanços estão condicionadas à institucionalização. Hoje, a cada ano, temos de lutar pelo orçamento da Cultura. A vinculação (proposta na mudança da Lei Rouanet) é fundamental para que o dinheiro não seja condicionado a tantas intempéries, para que propicie ações exemplares de fomento à cultura, como os pontos de cultura, a criação do Instituto Brasileiro de Museus, do patrimônio histórico, e o trabalho na área de audiovisual”, afirmou
A importância do Curta Santos, dirigido por Toninho Dantas, foi destacada por todos na mesa-redonda comandada pelo crítico e escritor Flávio Viegas Amoreira, com participação de Miro Antunes, Tanah Corrêa, Paulo Von Poser, da deputada estadual Maria Lúcia Prandi (PT) e ouros.
Assessoria de Imprensa
Gabinete da Vereadora Telma de Souza
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