O jogo de empurra-empurra mantido pela CPFL – Companhia Paulista de Força e Luz – para retardar a instalação de um sistema moderno e eficiente de fornecimento de energia à Ilha Diana, (localizada a 8 km do porto e a 1,5km de Vicente de Carvalho, na confluência do rio Diana com o Canal de Bertioga)  mereceu um longo requerimento do vereador Benedito Furtado, cobrando da concessionária a responsabilidade de atender essa comunidade.
 
A Ilha, que pertence a Santos, abriga 52 famílias que vivem praticamente às escuras, já que o sistema de  energia fornecido  pela Codesp, proveniente da Usina de Itatinga é ultrapassado e não ganha manutenção adequada da Cia. Docas. Na verdade, fora do porto organizado, a responsabilidade pelo fornecimento de energia a todos os bairros de Santos cabe à concessionária desse serviço, ou seja, a CPFL.   

Em 2007,  Furtado havia questionado a Prefeitura e CPFL sobre existência de prazos para implantar  um projeto moderno para a Ilha, já que o sistema atual provoca constantes quedas de energia, luminosidade baixa,  sem  contar a precariedade de equipamentos, como a fiação deteriorada e transformador localizado a 500 metros da ilha..

Furtado denuncia o risco que representa o fornecimento de merenda escolar  pela unidade municipal, sem um congelamento adequado,   os problemas para a conservação de medicamentos no postinho de saúde, a dificuldade para armazenar alimentos nas geladeiras  das residências, os ventiladores que não produzem vento.   Enfim, todo o cotidiano da comunidade é prejudicado pela falta de energia adequada.

No entender do vereador existe plena viabilidade técnica tanto que o empreendimento da Embraport já instalado na Ilha conta com sistema de energia em funcionamento.

Furtado não aceita as desculpas apresentadas pela CPFL de que não possui estrutura para atender a ilha, tal como falta de barco, ou  dúvidas em relação ao arcabouço regulatório, ou  questões ambientais. ¨Se a CPFL lucra muito  fornecendo energia para mais de  400 mil consumidores da área insular , tem que investir em comunidades isoladas. Ou seja quem  come o filé deve roer o osso¨.

Vereador Benedito Furtado (PSB)
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