Senhor Presidente
Senhoras Vereadoras, Senhores Vereadores
Autoridades presentes
Senhoras e Senhores

Hoje é um dia de júbilo e reflexão. Estamos comemorando o 70º aniversário de  fundação da Loja Estrela de Santos, que é uma referência aos verdadeiros maçons.
Os maçons não devem ser influenciados por pensamentos negativos:
“O único inimigo que o homem pode ter algum dia, é o próprio pensamento negativo.
Não vos deixei influenciar por pensamento negativo.
Não deixei que os outros pensem por vós.
Tomai vossas próprias decisões.

Meus irmãos
Escolham! Escolham a vida!
Escolham o amor!
Escolham a saúde e a felicidade!

O homem nasceu para vencer, para conquistar, para transpor”.
Já ouvimos e lemos algumas vezes que existe um paradoxo entre ser maçon e ao mesmo tempo católico, crença esta, superada há muitas décadas.
Ilustres prelados têm pertencido à Ordem Maçonica:
* O Padre Calvo, fundador da Maçonaria na América Central
* O Arcebispo da Venezuela Dom Ramon Ignácio Mendes,
* Padre Diogo Antonio Feijó,
* Cônegos: Luiz Vieira, José da Silva Oliveira Rolim, da Inconfidência Mineira, Frei

Caneca e muitos outros.
Filósofos como Voltaire, Goeth e Lessing,                                        
Músicos como Beethoven, Haydn e Mozart.
Militares como Frederico, o grande, Napoleão e Garibaldi.
Poetas: como Byron, Lamartine, etc.
Não só na Europa houveram maçons ilustres. Os libertadores das Américas foram todos maçons: Washington nos Estados Unidos;

* Miranda, o padre da Liberdade Sul-Americana;
* San Martin, na Argentina;
* Bolívar no Norte da América do Sul;
* Marti, em Cuba
* Imperador D. Pedro I no Brasil.

 No Brasil além de D. Pedro I, podemos destacar: José Bonifácio, Gonçalves Ledo, Duque de Caxias, Deodoro da Fonseca, Campos Salles, Rodrigues Alves, Nilo Peçanha, Washington Luiz, Rui Barbosa e muitos outros.
Sem dúvida um passado, uma marca, uma referência histórica.

Outrora, os maçons foram atores, protagonista e autores de grandes movimentos de libertação tais como: a Independência, a Abolição e a República.
Fizeram uma verdadeira Revolução na história do Brasil.

Hoje temos a missão de fazer uma outra revolução, e reverênciar os nossos históricos irmãos, que iniciaram a trajetória da Loja Estrela de Santos, um marco da maçonaria brasileira.

Fundada em 22 de junho de 1937 por 18 Irmãos; 16 Irmãos vindos das Lojas Hiram Abif e 2 Irmãos da D. Pedro I que funcionou provisoriamente num porão oferecido pelo irmão José de Carvalho a Rua Almeida de Moraes, 88 que em seguida passou a funcionar na Rua Martim Afonso, 38 – alugado (Templo da Loja D. Pedro I) no rito MODERNO (regularizada em 08/10/1937) que por proposta do Amado Ir Egberto da Rocha Araújo e acatado por unanimidade teve o nome Loja Maçônica “Estrela de Santos”, com uma diretoria provisória dirigida pelo venerável Mestre “Paulo Fernandes de Gasgon” num período de 22/6/37 a 29/8/41, quando em janeiro de 1938 o presidente Getúlio Vargas determinou o fechamento dos Templos Maçônicos em todo o território brasileiro que perdurou por 10 anos.

Em 1949 a Loja Maçônica Estrela de Santos adquiriu o terreno a Rua Almeida de Moraes, 13, que em 1950 teve o lançamento da pedra fundamental deste maravilhoso Templo. O ato foi feito com solenidade e presidida pelo Irmão Joaquim Ribeiro de Moura e como orador o Irmão Luiz LaScala Jr. Em 1951 iniciou-se a obra sob a orientação do Engº civil Sr. Correa da Costa, mas, quando ela estava bem adiantada, parou, por falta de recursos financeiros.

Mas em 1957 liderada pelo saudoso Irmão Venerável Luiz Frigério em companhia do poderoso Irmão Dilhermano Ceccere de Vidal, com esforço coletivo, e a tenacidade dos irmãos teve seu momento de glorificação, com o término das obras e a conseqüente cerimônia de Sagração do nosso templo.
 É com fibra, ... que os momentos surgem

 “Em toda a vida do homem surge o momento supremo, um dia, uma noite, uma manhã, uma tarde, uma hora decisiva, um instante oportuno, uma  fresta através da qual a pessoa deslumbra coisas maravilhosas e sublimes.

Um quase nada na balança, cujos pratos são: o demasiado cedo, o demasiado tarde.
Feliz é quem sabe esperar, e que de pé, e à ordem, trabalha e vigia, pronto a aproveitar o momento em que a ocasião estende a mão, quando no relógio do destino soar o AGORA”.

O passado já não mais nos pertence. A HORA É AGORA.
O presente é AGORA ...

Santos, 02 de julho de 2007.

Prof. José Lascane
Vereador - PSDB