Discurso do vereador José Lascane

Senhor Presidente
Senhoras Vereadoras, Senhores Vereadores
Autoridades presentes
Senhoras e Senhores

Nesta Sessão Solene em que celebramos o Dia do Maçom (Lei nº 751 de 03 de julho de 1991) aqui nesta Casa de Leis-recinto onde se reúnem os representantes dos mais diversos segmentos da sociedade santista, nossas atenções voltam-se para a figura do Maçom -, cujas vidas tem sido exemplos de perseverança em busca do aprimoramento da virtude do Homem.

A bondade são poucos os que se entregam ou doam-se, pois nestes gestos não devem haver mister e, sim, uma eterna gratidão e honra em se ter a oportunidade por faze-los. O dia do Maçom, assim com o Maçom, é lembrado pela sociedade pelo seu caráter libertário e igualitário.

Pelo seu amor à nossa história como nação em constante trabalho, visando sempre o crescimento de uma sociedade mais justa. Pelo amor dedicado a este povo que pertencemos, que ao longo dos anos convive harmoniosamente com todos os credos e todas as culturas que aqui chegaram e chegam, e que tanto lutam para fazer valer a palavra liberdade, pois trabalham para um dia conquistá-la em seu sentido mais amplo.

Esta Casa que já acolheu muitos “obreiros” sente-se honrada por prestar mais uma vez reverencias ao aprimoramento das virtudes de todos os irmãos, que estão aqui reunidos fraternalmente, e também à memória de nossos ascendentes.Para finalizar quero deixar à sustentar estas palavras, algo que foi escrito por santo Tomás de Aquino: “Deus é um puro ato, uma forma, que não possui nem gênero e nem predicado, que é a natureza e o suporte, que existe essencialmente, participativamente".
 
Ou seja, para Santo Tomás de Aquino, o G.A.D.U. é algo que nossa mera inteligência ousa, as vezes, compreender e dar forma. Por mais que nos esforcemos não vamos conseguir entendê-lo, no entanto, lembra São Tomás, se nos despojarmos desta vontade de comprendê-lo estaremos muito próximos da extensão divina que nos foi dada. Quero dizer que é este o propósito, de senti-lo e não compreendê-lo, que nos conduz unidos pelo caminho que leva ao próximo.

Voltaire, sobre este Único Artesão Supremo, em seus escritos nos deixou uma pergunta e uma resposta. Como pergunta nos deixou: “De todos os sistemas que os homens inventaram sobre a divindade, qual adotarei ? E como resposta a esta pergunta, algo sobre o qual devemos refletir: “Nenhum, senão o de adorá-lo".

Portanto, queridos irmãos fraternais, Senhor Presidente, Senhoras Vereadoras, Senhores Vereadores, demais autoridades, senhoras e senhores aqui presentes, para continuar adorando este Artesão Supremo, continuaremos adorando sua obra e sua extensão – o ser humano, e, por conseguinte, estendendo à todos os nossos sentimentos de fraternidade e liberdade.

Ser maçom é muito mais que ir à Loja em todas as reuniões, e participar dos ensinamentos.
Ser maçom é ser como Cristo, imitá-lo em tudo.
Ser maçom hoje, é muito mais que um ato de fé, é um ato de amor entre os irmãos, é um desafio para aqueles que buscam um mundo mais justo e perfeito.

Nós que temos o dever de carregarmos a maçonaria no coração pode semear AMOR e PAZ. Temos que acabar com essa imagem de que os grandes maçons estão mortos. Nós hoje, podemos ser os grandes maçons de OUTRORA. Fazemos parte de uma irmandade viva e atuante com filosofias milenares.Hoje “DIA DO MAÇOM”, faço todo este histórico, porque sem história não há passado, mas, com passado temos história, por isso,

HOJE estamos na cidade de Santos, cidade do Patriarca da Independência no Palácio “José Bonifácio” e na Sala Princesa Isabel nos CONFRATERNIZANDO.