Regionalização dos portos volta a ganhar força durante Congresso

Telma participou do encerramento do encontro

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A tese da regionalização dos portos, amplamente discutida no começo da década de 90, principalmente durante a gestão de Telma de Souza (PT) como prefeita, voltou a ganhar força durante a realização do 17º Congresso Nacional dos Municípios Portuários, encerrado na sexta (7/8), em Santos. “Inauguramos em Santos a discussão sobre a tese da regionalização dos portos, defendendo uma gestão tripartite à época. Naturalmente, há portos, como o de Santos, com importância nacional e internacional, que devem ser vistos de forma diferenciada”, analisou Telma.
 
Vice-presidente da Comissão Permanente de Portos, a vereadora Telma de Souza, líder do PT, participou do encerramento do Congresso. Ela considerou positivo o fato de Santos assumir a presidência da Associação Brasileira de Municípios Portuários – ABMP, realizadora do encontro em conjunto com a Prefeitura de Santos. “É muito positivo o fato de Santos assumir novamente a direção da entidade, como já ocorreu quando eu era prefeita. Há um trabalho muito importante a ser feito”, disse.
 
No encerramento do Congresso, Telma esteve ao lado do secretário de Estado dos Transportes, Mauro Arce, do secretário Municipal de Assuntos Portuários e presidente do Conselho de Autoridade Portuária - CAP, Sérgio Aquino, José Roberto dos Santos, coordenador de Infraestrutura e Logística da Secretaria de Desenvolvimento do Estado, e do prefeito João Paulo Tavares Papa, que assumiu a presidência da ABMP.
 
Durante dois dias foram debatidas as principais questões relacionadas às cidades com terminais portuários. A tese da municipalização da gestão foi incluída na Carta de Santos e defendida, inclusive, pelo ministro dos portos, Pedro Brito, que citou a pujança de terminais ao redor do mundo, administrados por estados ou municípios. Telma considerou oportuno discutir o conceito da regionalização, mas defendeu que as características de cada complexo devem ser consideradas. “Há uma condição prévia para isso, que é a infraestrutura dos portos estarem adequadas. Alguns portos são exclusivos de um determinado estado, mas o porto de Santos, por exemplo, é um porto brasileiro de projeção internacional, muito mais do que qualquer outro. Tem-se que fazer uma análise em separado. Uma vez tendo estrutura – talvez não necessariamente Santos – os portos têm de responder a uma conjuntura nacional e em particular, uma condição de estado”, afirmou.
 
Assessoria de Imprensa
Gabinete da Vereadora Telma de Souza
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