"Pulseiras do Sexo é debatida em audiência

Vereador Arlindo Barros presidiu encontro

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O vereador Arlindo Barros (PSDB) presidiu no último dia 11 de abril na Sala Princesa Isabel, a audiência pública que tratou do projeto de lei que proíbe o uso das chamadas \'pulseiras do sexo\' nas escolas em âmbito municipal. O objetivo foi ouvir a opinião dos membros da secretaria de educação, pais e alunos e divulgar os perigos que a pulseira pode causar nos jovens, fazendo com que ocorra a iniciação sexual de forma precoce.

Para a chefe da coordenadoria da supervisão de ensino da SEDUC, professora Gisele Gênio Benevides Pitta, o projeto é louvável e vale a discussão, porém ressaltou que a secretaria de educação vem trabalhando para evitar que as pulseiras se tornem um perigo nas escolas. "Estamos realizando trabalhos que auxiliam professores e alunos a lidarem com essa situação", disse.

Já Sandra Blum do Departamento de planejamento da SEDUC, em sua fala, menciona os artigos 3°, 4° e 5° do Estatuto da criança e do adolescente (ECA) onde diz que os jovens têm direito a educação, a vida, saúde e lazer. "O que mencionei são as necessidades básicas do ECA. É importante ressaltar que o projeto de lei consegue defender as crianças na questão de negligência, exploração, crueldade, violência e opressão", completa.

Uma das questões colocadas foi a responsabilidade dos pais na preparação e educação dos filhos. O conselheiro tutelar Carlos Alberto Simões, critica a forma como os pais vêm educando seus filhos nos dias de hoje. "É comum ver crianças de 13 anos com coma alcoólico. Jovens na rua de madrugada andando sem destino. O erro está nos pais que permitem essa liberdade e que mais pra frente, quando perceberem, já perderam o controle dos seus filhos e acabam se tornado vítimas", desabafa. Na visão de Ronaldo Fernandes do Vale Júnior, Coordenador Pedagógico da UNISANTA, o projeto deve ser debatido por todos os educadores, para facilitar o acesso a informação aos pais e professores "É uma questão válida que deve ser discutida amplamente".

Para o vereador Arlindo Barros, o debate ajudou para saber a opinião dos munícipes e educadores em relação ao projeto. "Ficou claro que o projeto é importante para a cidade. Também mostra que a secretaria de educação vai ter sua responsabilidade na questão de informar os pais sobre as conotações que as pulseiras estão tendo nas escolas. Percebemos como está desgastada a relação da família com as crianças e adolescentes que resulta na perda do controle e, conseqüentemente, a resultados como a utilização da pulseira com objetivo de conotações sexuais", diz Barros.
 
Wilson Soares - Assessor de imprensa
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