População de rua necessita de política integrada

Vereador fala do tema em programa de rádio

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“A busca de soluções para a população de rua necessita de política integrada, que envolva não só a Secretaria de Assistência Social, mas ações nas áreas da saúde, educação e, principalmente, geração de empregos, o que não acontece em Santos; um dado importante é que o prefeito (João Paulo Tavares Papa) não se reúne com seu secretariado”.

A colocação foi feita pelo vereador Adilson Júnior (PT) no Manhã Litoral, na Rádio Litoral FM, apresentado pelo jornalista Paulo Schiff. O vereador foi o entrevistado do programa de segunda-feira (dia 14) e falou sobre projetos de sua iniciativa na Câmara de Santos, um deles a Comissão Especial de Vereadores (CEV) que tem a finalidade de acompanhar e fiscalizar as políticas públicas, privadas e do terceiro setor voltadas para a questão da população de rua.

Segundo Adilson Júnior, Santos possui estrutura que atrai esse público. Ele citou as praias e a facilidade dos chuveirinhos da orla, onde os sem-teto costumam se banhar, e a generosidade de bares, restaurantes e entidades beneficentes, que oferecem alimentação.

Atualmente, além da falta de integração, o atendimento à população em situação de rua é feito pela Prefeitura em local inadequado, onde funcionou armazém de cargas, na Praça Iguatemy Martins, s/nº, ao lado do Mercado Municipal, no Bairro Paquetá.

Uma das reivindicações da CEV é a mudança do equipamento da Secretaria de Assistência Social, o que deverá acontecer nos próximos meses. Para inspecionar as novas instalações, Adilson Júnior informou que a CEV da População de Rua visitará o imóvel que está sendo reformado no Centro Histórico.

Outro assunto debatido com o jornalista Paulo Schiff foi a CEV, também presidida por Adilson Júnior, que tem a finalidade de promover contatos e estudos com todos os órgãos envolvidos visando dotar Santos dos requisitos necessários para pleitear e hospedar uma das seleções da Copa do Mundo de Futebol em 2014.

“Estamos otimistas”, disse o vereador. “Vamos batalhar para que isso aconteça, pois será importante para a economia de Santos e demais cidades da Baixada Santista. Sabemos, contudo, que a FIFA impõe uma série de requisitos. Não é fácil, mas não é impossível”.

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