Moradores pedem urgência na liberação de moradias

O problema é constatado na Vila Alemoa

Compartilhe!

2 curtiram

Desde 2006, após um incêndio que deixou 166 famílias
 desabrigadas, os moradores aguardam atitude da prefeitura

Em visita aos moradores da favela da Vila Alemoa, em Santos, na última
sexta-feira (30/10/09), o vereador santista Adilson Jr (PT) e o deputado federal Carlos Zarattini (PT-SP) constataram que a situação não é das melhores.

Os moradores sofreram uma tragédia em 2006, com um incêndio que atingiu dezenas de barracos deixando 166 famílias desabrigadas. Além de viverem em locais que dependem da regularização fundiária de áreas de propriedade da União, repassadas, mediante concessão, para particulares, invadidas há mais de três décadas e com pendências relativas à taxa de ocupação junto ao Serviço de Patrimônio da União (SPU).

Logo após o acidente, representantes da Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU) vieram a Santos para elaborar, junto com o prefeito João Paulo Tavares Papa, projeto de moradias para esses 550 moradores, na qual ficou definido em acordo com governos Federal e Estadual a aquisição e a conclusão do Conjunto Habitacional Cruzeiro do Sul 2, no morro da Nova Cintra, que já está com as obras finalizadas.

Segundo moradora Maria Lúcia Cristina de Jesus Silva, o prédio está pronto, mas ainda não foi liberado para os moradores. “O governador José Serra nos prometeu que em setembro iríamos poder entrar nos apartamentos, já passou setembro, outubro e ainda nada”. Maria Lúcia revelou ainda que foi dito que só habitariam o edifício Cruzeiro do Sul os moradores cuja renda fosse de R$ 5 mil. “Ou seja, a gente não tem essa renda e por isso vamos continuar em alojamentos?”

Carlos Roberto Barreto Barbosa, também morador da favela, alegou que o prefeito de Santos, João Paulo Tavares Papa, disse que não vai fazer nada. “Ele falou para mim durante uma das muitas vezes que fomos pedir ajuda, que aqui (a área da favela) é reduto do PT e por isso não irá fazer nada. Não temos um prefeito, se tivesse não estaríamos vivendo nessa miséria”, relata indignado.

Após ouvir os moradores, Adilson Jr revelou que juntamente com o deputado federal Carlos Zarattini vai tomar as devidas providências para poder ajudar os moradores. "Infelizmente não posso fazer o que gostaria por esses cidadãos, mas vou tomar todas as medidas necessárias para que as pendências sejam resolvidas da melhor maneira. Vamos, eu e o deputado Zarattini, marcar reunião com a CDHU, depois com a Secretaria do Patrimônio da União e por fim com o Ministério das Cidades", conclui o vereador.

i9 Comunicação - Assessoria de Imprensa vereador Adilson Jr.
Jornalista responsável e Relações Públicas
Simone Pustiglione
MTB - 42.619 / SP
tel. (13) 3302-4181 - 9143-4188
id 96*16312