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Membros da Feirarte reclamam de abandono

Falta de segurança e pouca divulgação prejudicam

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"Parece que somos discriminados". Essa é a opinião dos membros da comissão da Feira de Artesanato (Feirarte)  sobre a estrutura e condições de trabalho que têm. Eles estiveram reunidos com o vereador Arlindo Barros (PSDB) e apontaram a falta de segurança, de limpeza, e a pouca divulgação aos turistas como prejudicias ao crescimento da feira.

A Feirarte acontece em dois pontos de Santos. Aos sábados, no jardim da praia do Boqueirão, em frente a Avenida Conselheiro Nébias, e domingos, na Praça Caio de Moraes e Silva, em frente ao SESC.

Para os feirantes, a falta de segurança tem sido o maior problema no local. "Você convive direto com usuários de drogas em volta do local, além de mendigos que cometem furtos. Outro dia, um morador de rua roubou um celular de uma jovem em frente a fonte luminosa", diz Cleopas Alonso Hernandes, um dos membros da Feirarte.

Segundo Hernades, existe um posto da Guarda Municipal próximo ao local, mas eles não ficam na feira. "Quando informamos sobre algum problema, eles simplesmente dizem que não têm homens e nem viaturas para ficar na praça".

A questão da limpeza também incomoda os feirantes. No local dá para constatar que há lixo jogado no chão, principalmente em volta da fonte. "Pude observar que não há lixeiras suficientes para as pessoas jogarem o lixo", diz Barros.

Além disso, há denúncias de instalarem na praça vendedores sem licença. "São 280 famílias que têm na feira de artesanato o seu sustento. Nós pagamos a taxa para usar o local e hoje percebemos pessoas que ficam ilegalmente e nem são punidos", desabafa Hernandes.

Uma sugestão da comissão foi a de padronizar as barracas. Eles reconhecem que a atual estrutura de montagem parece uma grande improvisação. "Podemos buscar recursos e ajuda da iniciativa privada, já que é um local visitado por milhares de pessoas", sugere Barros.

Os membros da comissão também reclamam da pouca divulgação por parte da Secretaria de Turismo (Setur) para atrair os turistas ao local. "Na Cidade só tem uma placa na divisa informando da Feirarte. Além disso, as pessoas que descem dos cruzeiros, a Setur só leva aos shoppings, ao invés das feiras de artesanato, como ocorre em Ilhabela, Búzios, Fortaleza e outras cidades".

Barros vai propor a secretária Wânia Seixas, que nos finais de semana, a Linha Turística Conheça Santos, faça uma parada no local. "Assim a divulgação da feira seria maior já que o turista gosta de comprar os artesanatos".
 
Wilson Soares - Assessor de imprensa
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