Através de manifesto da classe médica, a Associação Paulista de Medicina apresentou aos vereadores de Santos, dia 22 de outubro, denúncia que relata “atitudes inaceitáveis” das empresas operadoras de planos de saúde e que “comprometem a qualidade do serviço prestado”.
O documento foi lido pela presidente da entidade, Lourdes Teixeira Henriques, que utilizou a Tribuna Cidadã. De acordo com o manifesto, as empresas de planos de saúde “visando aumentar sua margem de lucro” pressionam os médicos no sentido de reduzir custos, impondo restrições na realização de exames, cirurgias e outros procedimentos, “sob ameaça de descredenciamento”. Além disso, continuam reajustando seus preços, mas não reajustam os honorários dos profissionais credenciados.
A Associação Paulista de Medicina não é a única preocupada com os destinos da assistência médica privada. Também são citados no manifesto o Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo, e o Sindicato dos Médicos de Santos, São Vicente, Guarujá, Cubatão e Praia Grande.
“Cumprimos nosso papel de denunciar publicamente esses fatos, pois nos sentimos cerceados em nossa atividade profissional, com sérios prejuízos àqueles que se utilizam dos serviços intermediados por essas empresas”.
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Câmara Santos
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