Maioridade penal: crime reacende debate

Profissionais manifestam indignação na Câmara

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O assassinato do gastroenterologista Marco Antonio Loss, de 47 anos, foi alvo de manifestação da classe médica, na Câmara de Santos, nesta segunda-feira (2 de dezembro).

A vítima foi morta a tiro no sábado (30 de novembro), durante assalto praticado por dois menores. O crime ocorreu no Campo Grande, quando o médico saía com seu carro do estacionamento do Hospital Ana Costa, na Rua Amazonas. A dupla fugiu com o veículo e foi capturada em Cubatão.

Representando a Associação Paulista de Medicina Santos, dra Lourdes Teixeira Henriques falou da indignação e da revolta dos médicos. “Estamos de luto pelo colega que se foi. Estamos de luto por todas as vítimas da impunidade que nos torna prisioneiros”.

Ao falar da redução da maioridade, Lourdes reconheceu que se trata de tema polêmico, “mas precisamos fazer alguma coisa”.

Presidente da Unimed Santos, dr. Raimundo Macedo,  questionou: “como é que um menino de 14 anos tem coragem de fazer uma coisa dessas?” Na opinião do profissional, que é cirurgião pediátrico, garotos como esses “não são mais crianças”.

Vários vereadores também falaram em defesa da redução da maioridade penal, reforçando o apelo dos profissionais. A esposa do médico assassinado, Marlei Loss, e o filho Julio Cezar Pilotto Loss, de 16 anos, compareceram à Câmara e acompanharam as manifestações.

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