Incêndio devasta parte da favela do Dique

Cassandra defende um plano de contingência

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Mais uma vez a triste história se repete, mas, lamentavelmente, não como farsa. Outro incêndio atingiu uma favela santista. No final da tarde do dia  10/5, o fogo desabrigou cerca de 200 famílias residentes na favela do Dique, no trecho entre o Caminho São Sebastião e Mangue Seco, próximo à foz do canal da Av. Jovino de Melo, no Rádio Clube. Felizmente, até o momento, não se tem registros de vítimas.

Tal e qual das outras vezes, o que se viu foi um quadro de desespero das famílias, que residiam em cerca de 160 barracos construídos sobre palafitas. "Segundo relatos de moradores do local", conforme apurou a vereadora Cassandra Maroni Nunes, o socorro tardou a chegar, e quando isto ocorreu, as condições de combate às chamas eram precárias.

"O Corpo de Bombeiros teve imensa dificuldade de entrar nos becos da favela e não dispunha de equipamento adequado para ação em lugar de tão difícil acesso, o que é inaceitável, pois a Cidade já registra uma série de acidentes semelhantes", disse Cassandra.

Para a vereadora, apesar do pronto atendimento prestado às vítimas, por parte da Prefeitura, ficou evidente a ausência de um plano de contingência, que ofereça retaguarda imediata, em caso de sinistros como este.

A parlamentar sustenta que embora muito já se tenha discutido, em Santos, de como proceder num momento de tamanha gravidade, "fez muita falta um plano de organização da comunidade, com formação de brigadas de incêndio e equipamentos que possibilitassem o rápido debelo das chamas, num local tão difícil".

"No atendimento às famílias, também voltaram a ocorrer atropelos que não mais se justificam. Aquelas que não conseguiram abrigo em casas de parentes ou conhecidos, foram abrigadas na escola municipal João Inácio, o que é ruim, pois implicou na suspensão das aulas", disse Cassandra.

Cassandra presta solidariedade

A Vereadora Cassandra, que esteve no local do incêndio, junto com sua equipe e vários vereadores, auxiliando no atendimento às famílias desabrigadas, retornou ao local, para acompanhar a situação de perto. A parlamentar afirmou que a hora é de solidariedade e mobilização, para que estas famílias sofram o mínimo possível.

Cassandra espera que o governo municipal seja mais ágil desta vez, ao contrário do que foi, com relação ao incêndio da Vila Alemoa, ocorrido em dezembro de 2006. A Vereadora lembra que somente neste ano famílias vitimadas naquela oportunidade puderam mudar para o novo Conjunto Habitacional Cruzeiro do Sul II, no Nova Cintra.

Ela esteve, também, no imóvel o­nde funciona a Escola de Samba da Zona Noroeste, ao lado do qual a Prefeitura prometeu construir alojamentos provisórios para as famílias sinistradas. No entanto, até a hora da visita não havia movimentação de funcionários para construção dos alojamentos.

Proposta

De qualquer forma, Cassandra sugere que a Prefeitura construa alojamentos provisórios no terreno conhecido como Prainha do Ilhéu, terreno da União, muito próximo da área incendiada, e que foi repassado recentemente ao Município, para projeto do PAC da Habitação. Este local poderia funcionar como um "pulmão", até que o Conjunto Caneleira IV seja inaugurado.

Outra iniciativa que a Vereadora propõe, é a notificação de proprietários de terrenos ociosos na Zona Noroeste, para cumprimento da função social da propriedade, como no caso da área gravada como Zona Especial de Interesse Social - ZEIS - no chamado Campinho da Penha, junto à Rua Francisco Di Domênico e também próxima ao local do incêndio de o­ntem.

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Assessoria da Vereadora Cassandra Maroni Nunes - PT/Santos