Grupo do Amazonas e Pernambuco visita Câmara

A comitiva de professores faz parte do projeto Alfabetização Solidária do Governo Federal, por meio de parceria com a Universidade Santa Cecília (Unisanta).

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A Cultura e história santistas importadas para as cidades de Benjamin Constant e Maués, no Amazonas e Ferreiros em Pernambuco. Como assim? Calma. O intercâmbio de culturas é possível graças ao projeto Alfabetização Solidária.

Integrantes das três cidades puderam conhecer, nesta terça-feira, um dos mais importantes recantos históricos da cidade: a Sala Princesa Isabel da Câmara Municipal.

Os alunos do projeto estão fazendo uma visita de 15 dias à cidade, monitorados por uma equipe da Unisanta que faz parte do projeto Alfabetização Solidária.

Segundo o professor João Alberto Paschoa, coordenador do AlfaSol, os alunos vieram á cidade aprender novas técnicas de ensino e ao mesmo tempo assimilar a cultura local. "Quando chegarem em suas cidades poderão ensinar tudo o que aprenderam para as comunidades", afirmou o professor.

ALFASOL
A Universidade Santa Cecília é uma das 180 parceiras do Programa Alfabetização Solidária. Criado pelo conselho da Comunidade Solidária e hoje gerenciado por uma organização não-governamental, o Programa tem por objetivo alfabetizar jovens e adultos, por meio de um método adotado pelo MEC, baseado em Paulo Freire.

Desde 1997, os cursos promovidos pela Universidade já permitiram que 9.000. pessoas fossem alfabetizadas em cidades do Norte, Nordeste e Sudeste. Entre as cidades participantes estão: Ipu, Pires Ferreira, Independência e Novo Oriente, no Ceará. Eirunepé e Itamarati, no Amazonas. Prainha, no Pará. Poços Dantas e Santarém, na Paraíba Águas Belas, em Pernambuco. São Vicente e Praia Grande, em São Paulo.

O Programa Alfabetização Solidária foi criado pelo Conselho da Comunidade Solidária em janeiro de 1997, com o objetivo de reduzir os índices de analfabetismo entre jovens e adultos no País, principalmente na faixa etária de 12 a 18 anos, e desencadear a oferta pública de Educação de Jovens e Adultos.

Em novembro de 1998, foi criada a Associação de Apoio ao Programa Alfabetização Solidária, uma organização não-governamental sem fins lucrativos e de utilidade pública, com estatuto próprio , que passou a ser responsável pela execução do Programa.