"A economia popular solidária pode ser considerada como estratégia para a luta contra as desigualdades sociais e o desemprego". Com essa afirmação o vereador Arlindo Barros (PSDB) apresentou o Projeto de Lei que institui a Política Municipal de Fomento à Economia Popular Solidária em Santos.

A Economia Popular Solidária constitui-se em toda a forma de iniciativas que visam a organização, cooperação, gestão democrática, solidariedade, distribuição equitativa das riquezas produzidas coletivamente, autogestão, bem estar social e o desenvolvimento local integrado e sustentável no que diz respeito ao equilíbrio dos ecossistemas e a valorização do ser humano e do trabalho.

Barros defende o projeto apresentado, com base no exemplo bem sucedido da comunidade dos Palmeiras em Fortaleza e o crescimento do movimento de cooperativismo em todo o País. Segundo dados da Organização das Cooperativas Brasileiras, o número de cooperativas cresce a uma taxa de 10% ao ano, envolvendo atualmente, um número de seis milhões de cooperados no Brasil.

No caso de Palmeiras em Fortaleza, a comunidade que antes possuia uma renda média muito baixa, foi transformada pelo microcrédito, tornando-se hoje referencia em desenvolvimento econômico e social no Brasil, além de outros países. Barros cita a Venezuela como exemplo, onde existem mais de 3.600 bancos comunitários, graças ao treinamento que tiveram em Palmeiras.

Uma das medidas mais importante em Palmeiras foi a criação do Banco Comunitário e da moeda paralela chamada de \'Palmas\', que só circula na comunidade, incentivando os moradores a produzirem lá mesmo quase tudo o que consomem. O resultado do projeto foi alcançado com a mobilização da população para valorizar o comércio local, gerando novos empregos e empreendimentos. "Esse é o resultado dos esforços de toda uma comunidade que aprendeu a fazer a riqueza circular internamente".

Com o projeto de lei aprovado, Barros acredita que as comunidades carentes da cidade poderão se desenvolver e, consequentemente, fazer com que os bairros cresçam economicamente, gerando mais empregos entre os moradores. "Podem ser criados, em poucos meses, empregos diretos com essa experiência de economia solidária", entende Barros.

Wilson Soares - Assessoria de imprensa
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Programa \'Farmácia solidária\' pode auxiliar famílias carentes

Programa visa doação de medicamentos

Preocupado com o impacto financeiro que os medicamentos causam, principalmente para as famílias de baixa renda e com o descarte inadequado de remédios vencidos no lixo domestico, o vereador Arlindo Barros (PSDB) apresentou um projeto de lei que instituiu o programa \'Farmácia Solidária\' em Santos.

O objetivo do projeto seria incentivar a população a doar o restante de remédios excedente que foram utilizados após o termino dos tratamentos "Dessa maneira, o medicamento que venceria na casa do munícipe, passaria as mãos de uma uma pessoa que não teria condições de comprar e, ao mesmo tempo, utilizaria o remédio para se tratar".

Barros garante que o projeto tem como função auxiliar as famílias carentes que não tem condições de pagar e se tratar, devido aos altos custos dos medicamentos "Será feito um cadastramento para provar que as famílias realmente não tem condições de pagar os remédios. A ideia é inciar os cadastros para quem faz parte do programa Bolsa Família", diz o vereador.

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