Para colaborar com os trabalhos de Comissão Especial de Vereadores (CEV), o vereador Hugo Duppre (PMN) encaminhou por meio da Mesa Diretora da Câmara, na sessão de ontem (24), documentos que demonstram que é deficitário o funcionamento do crematório municipal de Vila Alpina, em São Paulo.

A CEV, presidida pelo vereador Arlindo Barros (PSDB), avalia a proposta de se implantar um crematório em Santos, com recursos da Prefeitura.

Ao fazer o comunicado da tribuna do Legislativo, com base em documentos recebidos em seu gabinete, Hugo Duppre destacou: “O povo santista não precisa e nem quer mais uma empresa deficitária em nossa cidade”.

Ele detalhou que o crematório municipal de Vila Alpina, mantido pela Prefeitura de São Paulo, gerou um déficit de 35,78% nas operações de 2008. “Um prejuízo de R$ 1.112.878,12, que foi pago pelos cofres públicos, ou seja, pelo contribuinte”, frisou.

Hugo Duppre observou que não é especialista no assunto, mas como é possível projetar, o alto custo do investimento é um risco: “A construção de um crematório municipal em Santos poderia gerar um déficit percentual muito maior, considerando que o volume de cremações seria menor que na Capital, mas o custo fixo para fazer a estrutura funcionar seria praticamente o mesmo – além do custo de implantação”.

O vereador sugeriu que, como a CEV é de estudos, os esforços sejam concentrados para avaliar a viabilidade de se formalizar um convênio entre o Poder Público Municipal e a iniciativa privada, que já presta serviços de cremação em Santos.

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