Discurso na íntegra

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O brasileiro que não reconhece e respeita a luta do negro, renega sua própria história.

É inerente ao ser humano ser preceituoso, infelizmente para com o negro isto se torna ainda mais agressivo; através de atos e palavras.

Me orgulho ao saber que mesmo com tudo que passou, ainda conseguem de maneira mais pura, transmitir toda cultura , sabedoria e alegria a nós, seus descendentes diretos ou indiretos.

Para mim é estranho falar sobre preconceito, racismo... Não o sofro e nem o sinto... Está no meu sangue na minha genética. Como poderia renegar meus parentes paternos?

Sobreviver nos dias atuais tornou-se uma batalha diária, com a garra natural do negro, com certeza isso tornou apto  a enfrentá-la com êxito. Pobreza não tem cor! Ainda mais de espírito ainda mais de espírito!

Conquistas? Ainda faltam muitas... Ao meu ver, somente quando a humanidade se despir verdadeiramente da maldade, da ignorância e do preconceito; podemos viver em um  mundo melhor. Utopia? Não, amor ao próximo!

A afronta discriminatória e racista mais recente foi sofrida pelo jogador Grafite, do São Paulo Futebol Clube, no jogo entre Brasil e Argentina, no estádio do Morumbi.
O jogador foi atacado verbalmente pelo adversário Desábato. Mostrando claramente, o que muitos ainda pensam da raça negra. A ação adotada pelo jogador Grafite deve ser referência para todos que possam vir a passar situação semelhante.

Assim pode-se-á inibir, e com fé em Deus erradicar  esse sentimento tão mesquinho.

Que no dia Municipal de Quintino de Lacerda, possamos enfatiza a ação tomada pelo jogador...

Acredito que Quintino espera exatamente isto de todos nós,

Que nos insurjamos não agressivamente, mas de maneira organizada e inteligente como fez Grafite. Usando arma poderosa; o caminho certo e eficaz: a denuncia.