Discurso enaltece os 465 anos de Santos

Vereador enfatiza “futuro forte e promissor”

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“Santos, 465 anos. A terra que ensinou à Pátria a caridade e a liberdade vive agora um renascimento: um ciclo talvez comparado à Era de Ouro, do nosso café exportado para o mundo, tem agora no petróleo e gás as esperanças de erguer um futuro forte e promissor.”

A afirmação otimista foi feita pelo vereador Adilson Júnior (PT) ao saudar Santos na Sessão Solene alusiva ao 465º aniversário do Município, realizada no dia (26/01/11), pela manhã, na Sala Princesa Isabel da Câmara, no Paço Municipal.

A sessão foi presidida pelo presidente do Legislativo, vereador Manoel Constantino (PMDB), que formou a mesa dos trabalhos com o prefeito João Paulo Tavares Papa (PMDB), a deputada estadual eleita Telma de Souza (PT), na condição de deputada federal, o deputado federal Beto Mansur (PP), e o comandante do 6º Batalhão de Polícia Militar do Interior.

Para uma Sala Princesa Isabel lotada, com a presença de autoridades civis, militares e religiosas, dirigentes comunitários e público em geral, o orador Adilson Júnior proferiu o seguinte discurso:

“Santos, 465 anos. A terra que ensinou à Pátria a caridade e a liberdade vive agora um renascimento: um ciclo talvez comparado à Era de Ouro, do nosso café exportado para o mundo, tem agora no petróleo e gás as esperanças de erguer um futuro forte e promissor.

Santos, 465 anos. Os ideais de Brás Cubas e dos Irmãos Andrada continuam a permear a vida de todos os santistas. Santistas da orla, santistas da zona intermediária, santistas da Zona Leste, santistas da Área Continental, santistas dos morros, santistas da Zona Noroeste e, porque não lembrar deles: santistas de todo o Brasil e os santistas espalhados por todo o mundo. O vínculo com a terra querida que não se interrompe e não se suspende apesar da distância. Sejam quantos forem os quilômetros a ditar a saudade.

Santos, 465 anos. A força do comércio exterior que o mundo conhece como a sede do maior porto da América Latina e do Hemisfério Sul. Os braços e a garra desta nossa gente são os responsáveis pela exportação e importação de grande parte que o Brasil compra e vende para o mundo. Isso em um mundo sem fronteiras e com economia globalizada. É destes 50 berços de atracação que o mundo recebe matérias-primas e todo o tipo de produtos processados pela indústria nacional. Daqui também o País recebe o que precisa para continuar a desenvolver seu pátio industrial e tecnológico.

Santos, 465 anos. O maior tesouro exportado dessa terra querida nasceu pouco distante daqui. Mas foi no bairro conhecido internacionalmente que teve seu talento lapidado. O gramado da Vila Belmiro viu o menino Gasolina se tornar Pelé. Edson Arantes do Nascimento, um jovem que acaba de completar 70 anos e continua a exportar o nome de Santos por onde quer que ele passe. E como viaja esse menino, levando o nome de nossa cidade e os títulos conquistados pelo Peixe.

Santos, 465 anos. Terra da Santa Casa de Misericórdia, considerado o primeiro hospital das Américas, fundado em 1543 por Brás Cubas. A cidade central da Baixada Santista acolhe com toda a força dos recursos disponíveis, os irmãos enfermos de São Vicente, Praia Grande, Guarujá, Mongaguá, Itanhaém, Peruíbe, Cubatão e Bertioga. Cidade que não sucumbiu a febre espanhola, não sucumbiu a febre amarela, não sucumbiu ao avanço da Aids e que, em breve, temos certeza, voltará a ser referência na Saúde.

Santos, 465 anos. Cidade que acolhe seus turistas, encantados pela beleza de nossas praias e pela magnitude do maior jardim de orla do mundo, reconhecido pelo Guinness Book. E Santos vai além de areia e mar. Os encantos dessa Terra estão sendo redescobertos pelo recém-criado Parque Roberto Mário Santini, no José Menino, pelas ruas do Centro Histórico, pelos agradáveis passeios do bonde, pela imponência da arquitetura da Bolsa Oficial de Café, do Outeiro de Santa Catarina, da Estação do Valongo, entre outras edificações históricas.

Santos, 465 anos. É no turismo que os santistas receberão um presente de um outro mito. O sempre jovem Oscar Niemeyer que, às vésperas de completar 103 anos, apresentou ao mundo o Monumento a Pelé, em frente ao seu futuro museu, no Valongo. Museu que receberá o acervo do atleta do século.

Santos, 465 anos. Terra que respira arte. Berço da singularidade das telas de Benedito Calixto. Berço de Patrícia Galvão, a Pagu, referência no teatro de vanguarda. Nascedouro de grandes nomes das artes cênicas, de tanta tradição. Como não deixar de citar Ney Latorraca, Sérgio Mamberti, Alexandre Borges, Alessandra Negrini e Nuno Leal Maia. Já na música, a qualidade eclética dos filhos da Terra passa pelo maestro, sempre inovador, Gilberto Mendes até o rock atual do Charlie Brown Júnior. Tantos outros deram a sua contribuição para a cultura santista, como José Roberto Torero e Serafim Gonzalez. Inúmeros são os artistas locais, ainda anônimos, mas de igual talento.

Santos, 465 anos. E o futuro? O que nossos filhos poderão esperar? As riquezas provenientes do fundo do mar devem servir para reduzir nossas carências, sejam elas nas áreas sociais, econômicas, educacionais e também na saúde. Esse deve ser nosso compromisso, não podemos deixar passar essa oportunidade de construir uma cidade ainda mais solidária.

Bem-vindas a exploração e a produção de petróleo e gás. Bem-vindos os investimentos privados e públicos deste novo ciclo na infraestrutura da cidade e na superestrutura do porto. É neles que apostamos, como santistas, para o crescimento contínuo e ordenado do nosso município.

Santos, 465 anos. A cidade do momento, por quê?

Não é porque recebeu uma benção da natureza ou uma dádiva do céu, ou melhor, do mar. É a cidade do momento porque soube superar as crises mundiais e nacionais com a sabedoria e a tranquilidade do seu povo. É a cidade do momento porque o poder público sobe promover ações sociais e investir no desenvolvimento urbano depois da reconquista de sua autonomia política, trabalhando no município de Leste a Noroeste. É a cidade do momento por sua gente e pelo jeito de ser do santista!

Cresça Santos! Cresça sem esquecer suas raízes. Elas são a ponte sólida para o futuro, onde seu papel certamente será o de protagonista. Protagonista no Brasil e no mundo.

Parabéns, Santos e a todos os santistas”.
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