Solicitar os inquéritos administrativo e policial, além das denúncias registradas na Corregedoria da Guarda Municipal (GM) sobre os casos de abusos sexual e moral que teriam acontecido no Canil da corporação. Foi o que definiu a Comissão Especial de Inquérito (CEI), que apura os fatos publicados na imprensa. Uma guardiã-cidadã acusa um inspetor da GM de forçá-la a fazer sexo. Além disso, guardas municipais afirmam que o superior praticava agressões contra os subordinados.

A comissão, que conta com 11 integrantes, se reuniu nesta segunda-feira (dia 24 de outubro) no auditório do Castelinho. No encontro também foram definidos o vice-presidente e o relator da CEI, os vereadores José Lascane (PSDB) e Marcus de Rosis (PMDB).

A solicitação dos documentos visa, principalmente, identificar os denunciantes e o denunciado. “Esta comissão não sabe quem são as pessoas. A imprensa não disse seus nomes”, explicou o vereador Reinaldo Martins, presidente da CEI.

Depois de identificadas, as pessoas serão convocadas para depor. Como forma de evitar constrangimentos, os depoimentos deverão ocorrer de forma sigilosa. No entanto, tudo terá de ser devidamente documentado. Dessa forma, ficou acertado que os membros da comissão definirão local, dia e horário adequados para os depoimentos.

Uma outra proposta de trabalho do grupo é ir até o Canil, onde os fatos teriam ocorrido. Também foi sugerido que além dos envolvidos diretamente com as denúncias, outras pessoas, como o chefe do Canil e o coordenador do programa Guardião Cidadão, por exemplo, sejam ouvidas.

Prazo

Tendo como membros os vereadores Reinaldo Martins e Adilson Junior (do PT), Antonio Carlos Banha Joaquim, Marcus de Rosis e Manoel Constantino (do PMDB), Arlindo Barros, José Lascane e Sadao Nakai (do PSDB), Braz Antunes Mattos Neto (PPS), Odair Gonzalez (PR) e Valdir Nahora (PSB), a comissão tem prazo de 60 dias para apurar as denúncias a apontar responsabilidades.

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Câmara Santos

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