O presidente da Câmara de Santos, Manoel Constantino (PMDB), informou aos vereadores na sessão do dia 10 de maio) que a criação do Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) dos funcionários do Legislativo ficará a cargo de uma comissão de servidores da Casa. A decisão foi tomada pela Mesa Diretora que se reuniu nesta semana para tratar do tema.

Antes disso, a Câmara chegou consultar a Fundação Getúlio Vargas (FGV) para um amplo estudo sobre a reestruturação da Casa. No entanto, pela proposta da FGV o trabalho custaria R$ 400 mil.

“A FGV cobrou R$ 700 mil para fazer um PCCS para 12 mil funcionários (da Prefeitura), mas nos trouxe uma proposta de R$ 400 mil. Ficava uma tremenda distorção a Prefeitura pagar R$ 700 mil e nós R$ 400 mil, para 132 funcionários. Ficaria muito difícil justificar isto para a sociedade”, explicou Constantino.

Ainda de acordo com o presidente do Legislativo, a comissão será formada por funcionários que conhecem bem a estrutura e o funcionamento da Casa. O trabalho também contará com apoio da Prefeitura, que junto com os servidores construiu o PCCS aprovado pela Câmara no final do mês de março.

De acordo com Constantino, a reestruturação do Legislativo vai refletir na qualidade dos serviços prestados. “Não basta apenas lançar no papel a ideia de gestão de qualidade, tem que existir interesse nas mudanças”.

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