Comércio de combustível merece cuidados

Vereador quer prevenir incidentes com produto

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O vereador Arlindo Barros (PSDB) apresentou o projeto que lei que obriga a afixação de cartazes em todos os estabelecimentos de comercialização de combustível, informando a relação de equipamentos de proteção individual (EPI). O objetivo é a utilização desses equipamentos pelos trabalhadores, evitando assim, doenças, contaminações e acidentes de trabalho.

A Associação de Defesa da Saúde do Trabalhador (ADESAT) foi recebida pelo vereador e mostrou dados onde o número de casos de pessoas contaminadas por substâncias químicas é grande "O benzeno é uma das substâncias mais graves, que ao entrar em contato com o corpo em escala diária, pode causar graves alterações hematológicas", diz Júlia Mara, presidente da ADESAT. Devido a esses dados, foi elaborado o projeto de lei que visa auxiliar as pessoas que trabalham com esse material cancerígeno. "Em locais como postos de gasolina, os frentistas não utilizam o equipamento apropriado para a sua proteção, podendo causar contaminação a médio e longo prazo" diz Barros.

O projeto obriga que os cartazes tenham os seguintes dizeres "A empresa é obrigada a fornecer aos empregados gratuitamente, EPI adequado ao risco, em perfeito estado de conservação e funcionamento". Caso não seja cumprido o que está na lei, os donos dos estabelecimentos pagarão multa de R$ 5.000,00 reais. "Isso não vai acabar com os problemas de contaminação que o benzeno causa aos frentistas, porém com a utilização de equipamento próprio, vai prevenir e muito, possíveis contaminações", entende o parlamentar.
 
Wilson Soares - Assessor de imprensa
MTB. 43.216 // (13) 9704-4470