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Prefeitura convocará 600 aprovados em concurso (matéria publicada na sexta-feita, 20).

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A Prefeitura convocará até o final de maio cerca de 600 aprovados em concursos públicos — sendo metade ainda este mês. A maioria dos cargos é da área educacional.

A informação foi dada ontem pelo secretário municipal de Administração, Edgard Mendes Baptista Júnior, durante uma audiência pública realizada na Câmara.

Convocado para explicar renovações recentes de contratos da Lei 650 (que dispensa a realização de concurso público), o secretário disse que as nomeações de concursados continuarão sendo feitas gradativamente.

‘‘Não podemos simplesmente mandar embora os contratados (pela Lei 650) e nomear concursados’’, pondera Baptista. ‘‘Isso comprometeria a continuidade dos serviços. A transição tem que ser feita aos poucos’’.

Até o início deste mês, a Prefeitura nomeou 1.995 dos 3.100 aprovados em concursos realizados ao longo de 2005 e 2006. Há, contratados pela Lei 650, mais de 2.300 servidores.

Na próxima semana, 312 professores concursados devem ser chamados. Em maio, a previsão é de que sejam convocados 142 inspetores de alunos, 44 auxiliares de biblioteca, 18 secretários de escolas e 88 oficiais de administração.

Presidente da Comissão de Políticas para o Funcionalismo Público na Câmara, a vereadora Suely Morgado (PT) ficou satisfeita com a notícia das convocações, mas manteve as críticas ao Governo Papa.

Segundo ela, ao invés de renovar contratos emergenciais (pela Lei 650), a Prefeitura deveria elaborar um planejamento de convocação dos concursados. Ela citou o caso dos inspetores de alunos. Em fevereiro, a Prefeitura renovou 68 contratos. ‘‘Por que não chamaram os concursados?’’, questionou.

O secretário de Administração não soube responder, pois, segundo ele, é uma questão específica da Secretaria de Educação. Por causa disso, a secretária Suely Maia (Educação) será convocada para a próxima audiência.

Indicações políticas
Suely Morgado (PT) contesta os critérios da Prefeitura para selecionar os contratados pela Lei 650. Segundo a vereadora, indicações políticas predominam sobre qualidades profissionais.