Quem assegura é o 1º tenente Argeo Arias, responsável interino pelo canil do 6º BPMI, atualmente com 18 animais e o único existente em todo o Litoral, que na tarde do dia 9 de novembro discorreu, com a colaboração de recursos audiovisuais, sobre a atuação de cães treinados para patrulhamento, durante audiência pública da Comissão Especial de Vereadores (CEV) que estuda a criação desse tipo de serviço na  Guarda Municipal.        

        A reunião, realizada na Sala Princesa Isabel, sob a coordenação do Vereador Antonio Carlos Banha Joaquim (PMDB), também presidente da CEV, foi precedida por uma demonstração de cães do 6º BPMI, realizada na Praça Mauá, que monopolizou, durante mais de uma hora, a atenção de quem circulava pela área.

        De acordo com o tenente Argeo, o cão utilizado no patrulhamento é bem visto pela comunidade. “Da mesma forma que o cachorro repele o ladrão, aproxima o cidadão”, comentou, frisando que a experiência do 6º BPMI, que ativou o canil em 25 de setembro de 1998, comprova o sucesso da iniciativa. Além disso, prosseguiu, a presença do cão motiva os guardas, que estabelecem uma forte amizade com o animal e trabalham com mais segurança e com maior disposição. O canil do Batalhão conta com sete pastores alemães, sete rotwaillers, três labradores e um l pit Bull, este último, o mascote da matilha.

         Já o coronel José Marques Trovão Neto, subsecretário para Assuntos de Segurança de Praia Grande, destacou também que os cães conseguem fácil e rápido acesso a lugares onde o guarda não pode chegar, intimidando os marginais e oferecendo importante colaboração em casos de buscas. Para o Vereador Banha, a relação custo/benefício do patrulhamento com cães é muito grande: “O que se gasta para manter um canil é muito pouco e o resultado é o melhor possível”. Conforme explicou, o projeto de sua autoria, criando um canil municipal, já foi sancionado pelo prefeito Beto Mansur e seis cães já haviam sido doados pela população, mas a construção do local ainda não foi definida.