O vereador Antônio Carlos Banha Joaquim (PMDB) deseja que o policiamento do Abrigo 1, casa mantida pela Prefeitura que acolhe menores, seja reforçado. Preocupado com a situação dos servidores públicos que atuam no local, o parlamentar fez uma série de questionamentos sobre as condições de trabalho dessas pessoas, assim como as condições em que se encontram os jovens mantidos no abrigo. “Há denúncias de que os menores não respeitam nem mesmo a Guarda Municipal, que, por vezes, é recebida com lixo arremessado pelos jovens. O abrigo da Prefeitura precisa de mais funcionários e policiamento, haja vista o incêndio que um grupo de garotos ocasionou há cerca de 15 dias”, disse Banha.

O parlamentar entende que todos os abrigos de menores da cidade precisam ser revistos e explica que as formas de disciplinar os jovens precisam ser alteradas. “Nossos abrigos precisam deixar de ser simples abrigos ociosos. A antiga Febem (Fundação Estadual do Bem Estar do Menor) já se mostrou, há muito tempo, ineficaz. Agora, ela deu lugar à Fundação CASA (Centro de Atendimento Socioeducativo ao Adolescente) um exemplo de como reintegrar jovens marginalizados à sociedade, com trabalho, educação, formação profissionalizante, estudo, atividades esportivas e socioculturais. É disso que precisamos, pois nossos adolescentes não podem ficar lá dormindo, vendo televisão, jogando videogames violentos”, explica Banha.

Mediante a esta situação, o vereador na próxima semana pretende pedir a criação de uma biblioteca, além da instalação de câmeras de monitoramento interno nas dependências do abrigo. “Quantos assistentes sociais ficam no local? Quais as atividades socioeducativas e culturais que a casa oferece aos jovens? Eles precisam de uma ocupação, de lazer, de aulas de legislação e cidadania. Eles precisam de educação, de leitura. Por isso, a importância da criação de uma biblioteca no local”, diz Banha.

Vitor Gomes
Assessoria de imprensa do vereador Antônio Carlos Banha Joaquim
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