Avulsos denunciam más condições de trabalho

Na Câmara, eles pediram apoio dos vereadores

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Avulsos da Estiva (os chamados bagrinhos) e outros ligados ao  Sindicato dos Trabalhadores na Movimentação de Mercadorias em Geral e dos Arrumadores de Santos, São Vicente, Guarujá, Cubatão e São Sebastião (Sintrammar) compareceram na sessão desta segunda-feira (dia 2 de maio) para denunciar o desrespeito as leis trabalhistas e más condições de trabalho. Eles utilizaram a tribuna no plenário para expor a situação aos vereadores e solicitar apoio.

Os primeiros reivindicaram a revisão do cadastro e a chamada para registro. Para isso estão acampados em frente a sede do Ogmo, na Avenida Conselheiro Nébias, há quase quatro meses aguardando uma definição da entidade. Segundo a categoria há cinco anos não há chamada dos trabalhadores cadastrados para registro.

Já os avulsos ligados ao Sintrammar denunciaram as péssimas condições de trabalho a que são submetidos e a violação da Constituição Federal, da Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT) e de diversas normas regulamentadoras. Segundo o trabalhador  Leonardo Henrique Pinheiro de Brito, eles realizam tarefas a céu aberto sem receber adicional por isso, são expostos a produtos químicos, mas não ganham insalubridade, não têm equipamentos de proteção individual e coletiva, são submetidos a jornada de trabalho de 18 horas para manter a renda, além de não receberem vale transporte e vale alimentação.

Depois de ouvirem as reivindicações dos trabalhadores, os parlamentares assinaram duas moções de apoio às categorias, que serão enviadas ao Ministério Público e ao Ministério do Trabalho e Emprego. Nos documentos, os vereadores solicitam que os órgãos acompanhem as questões e afirmam que não medirão esforços para reverter as situações expostas.