Amazônia Azul: O mar que nos pertence

Palestra “Amazônia Azul – O mar que nos pertence” foi ministrada pelo Capitão dos Portos do Estado de São Paulo, Capitão de Mar e Guerra Marcos Nunes de Miranda, na Sala Princesa Isabel.

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Olhares atentos e muito a perguntar. Esse foi o clima durante a Audiência Pública sobre a Amazônia Azul, realizada por iniciativa do Vereador Braz Antunes  (PPS), nesta última terça-feira, dia 27. O evento contou com a presença do vereador Marcus de Rosis (PMDB), presidente da Câmara.

Diversos números, muitos dados e informações foram apresentadas às quase setenta pessoas que compareceram à palestra “Amazônia Azul – O mar que nos pertence”, ministrada pelo Capitão dos Portos do Estado de São Paulo, Capitão de Mar e Guerra  Marcos Nunes de Miranda.

Durante mais de duas horas os presentes tiveram a oportunidade de conhecer um pouco mais sobre o Brasil e seu patrimônio. “Muito se fala da conhecida Amazônia Verde, nossa valiosa flora e fauna terrestre, mas pouco se tem conhecimento do riquíssimo espaço marítimo, delimitado virtualmente por tratados e convenções, que também faz parte do território brasileiro”, afirma o Comandante Miranda.

Segundo as informações apresentadas durante a palestra, a área que determina o território marítimo brasileiro é superior a cinqüenta porcento do território terrestre do Brasil e um pouco maior que a área onde está localizada a Amazônia Verde. Para proteger esse extenso patrimônio, a Marinha conta com 16 Navios-Patrulhas, com o apoio da Aeronáutica e também das instituições do Governo, como o Itamaraty, por exemplo.

Com relação ao desenvolvimento sustentável, proteção ao meio ambiente e aquecimento global, o Capitão explica que a Marinha tem grande atuação nessa área, multando e apreendendo navios que causam danos ao nosso patrimônio marítimo, mas deixa claro também que boa parte da poluição é despejada no mar não por navios e sim por indústrias irregulares e cidades inteiras sem saneamento adequado, parte esta que é competência da Marinha fiscalizar.

Segundo o Comandante Miranda, o maior problema em relação à defesa da Amazônia Azul são os navios pesqueiros estrangeiros, que só podem pescar depois de 200 milhas delimitadas a  partir da linha terrestre. Porém, muitos desobedecem essa norma e obrigam a Marinha a multar e até mesmo a apreender alguns deles.

Após todas as perguntas respondidas, o clima era de satisfação e patriotismo: “Sinto um enorme prazer em ter sido o mediador dessa magnífica palestra ministrada pelo Comandante Miranda. Estou muito honrado por ter proporcionado a todos os presentes a oportunidade de conhecer um pouco mais desse nosso País tão rico e maravilhoso” conclui o Vereador Braz Antunes.

Gabinete Vereador Braz Antunes