Preocupado com o descarte do óleo de cozinha e eventuais danos ao meio ambiente, o vereador Adilson Júnior (PT) apresentou uma série de requerimentos e indicações, na sessão de 29 de junho, na Câmara de Santos. O objetivo é ampliar a coleta do material em residências e junto ao comércio, visando sua reciclagem.

Ao prefeito João Paulo Tavares Papa, Adilson requereu que informe o Legislativo, com urgência, se há alguma orientação aos navios de passageiros, quando atracados no porto, quanto ao descarte do óleo de cozinha.

Na forma de indicação, o vereador sugeriu ao prefeito para que amplie o trabalho de inclusão social realizado pela Secretaria Municipal de Assistência Social (SEAS), com o serviço de coleta de óleo de cozinha – a exemplo do Projeto Gari do Óleo, do Instituto Biosantos.

Conforme destacou Adilson, é significativo o prejuízo ambiental pelo descarte indevido do óleo de cozinha: “A cada litro de óleo despejado incorretamente, 25 mil litros de água são poluídos, podendo chegar a 1 milhão de litros indiretamente”.

O vereador acrescentou que o descarte irregular também gera o entupimento das tubulações, com o risco de causar alagamento das vias públicas. “Além de causar mau cheiro, o óleo, quando descartado na pia, dificulta o tratamento de esgoto, pois os detritos impregnados de gordura provocam a incrustação nas paredes da tubulação e obstrução das redes coletoras”, disse.

Finalmente, Adilson Júnior requereu em plenário para que seja oficiado ao presidente do Sindicato dos Condomínios Prediais do Litoral Paulista, Rubens Moscatelli, no sentido de sugerir a qualificação de síndicos e trabalhadores em condomínios quanto à coleta do óleo de cozinha.

LIXO – Para fiscalizar a execução do contrato de limpeza urbana, que inclui coleta, transporte, transbordo e destino final do lixo, o vereador Adilson Júnior requereu ao prefeito João Paulo Tavares Papa para que envie ao Legislativo, com urgência, cópias dos dois últimos contratos celebrados com a empresa Terracom Construções Ltda.

Conforme destacou Adilson Júnior, a necessidade de acompanhar e fiscalizar a execução do referido contrato se explica pelo fato de se tratar do maior gasto fixo assumido atualmente pela Prefeitura, algo em torno de R$ 66 milhões por ano.

IDOSO – Em outro trabalho, Adilson Júnior indicou ao prefeito Papa para que determine estudos visando instalar mais Centros Comunitários de idosos nos bairros de Santos, com toda estrutura inerente a esse tipo de equipamento.

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