Adilson cobra divulgação de laudo pericial

Vereador exige transparência da Cohab Santista

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Relator da Comissão Especial de Vereadores (CEV) que trata da habitação em Santos, o vereador Adilson Júnior (PT) cobrou ontem (08) da Companhia de Habitação da Baixada Santista (Cohab Santista) a divulgação do conteúdo do laudo pericial feito na estrutura da caixa d’água que tombou sobre um bloco residencial do conjunto Vila Pelé 2, no Bairro Rádio Clube, Zona Noroeste de Santos.

O acidente aconteceu no dia 1º de abril e, embora não tenha causado vítimas, continua gerando medo entre os habitantes do conjunto – que questionam a qualidade das obras dos demais blocos e caixas d’água – e impede que os 40 apartamentos do bloco atingido sejam ocupados por famílias que moravam em área atingida por incêndio na Vila Gilda.

Adilson Júnior lamentou a falta de transparência da Cohab Santista, que, apesar da solicitação formal feita pela CEV em reunião realizada no dia 25 de junho, se nega a apresentar o laudo pericial feito na estrutura da caixa d’água que caiu, que foi elaborado pelo engenheiro Franco Pagani.

Afirma Adilson Júnior: “Ao mesmo tempo em que não atende o pedido das vereadores e não dá satisfação aos moradores, o presidente da Cohab (Hélio Hamilton Vieira Júnior) concedeu entrevista à Imprensa, na qual afirma que serão contratadas obras de reforço na estrutura das caixas d’água do conjunto habitacional”.

Segundo avalia o vereador, se tais obras são mesmo necessárias, é fundamental que a Cohab dê publicidade sobre a atual situação da estrutura dos equipamentos, para que se conheça a qualidade dos serviços executados e a responsabilidade do consórcio construtor, formado pelas empresas Galvão e Terracom, que utilizou recursos federais do PAC (Plano de Aceleração da Economia) e da Prefeitura, sob responsabilidade técnica da Cohab Santista.

“Essa apuração é importante, especialmente quando se sabe que outros dois conjuntos habitacionais, já contratados em Santos, também serão erguidos pelas duas empresas, que participaram de licitações cujo edital frisava, entre outras qualificações, a necessidade de experiência na construção de caixas d’água verticais”, salientou Adilson Júnior.

 

O ACIDENTE – Conforme amplamente noticiado, às 3 horas da madrugada do dia 1º de abril, a caixa d’água vertical de 30 metros de altura, 120 toneladas de peso e capacidade para 90 mil litros tombou sobre um dos blocos do conjunto Vila Pelé 2.

A queda só não provocou uma tragédia porque ninguém estava morando no local, em fase de acabamento, e que passaria a ser ocupado num prazo de 45 a 60 dias – ou seja, até final de maio.

Atualmente, as famílias que irão ocupar as 40 unidades do bloco afetado enfrentam uma série de problemas nos locais provisórios onde estão abrigadas.

 

 

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