Sob a ótica de que a cidade tem um Porto e o Porto tem uma cidade e onde a história de Santos se confunde com a do Porto, o vereador Manoel Constantino (PSDB) encaminhou requerimento para o Ministério dos Portos, a Codesp, as Autoridades Portuárias e aos Deputados Federais da região metropolitana da Baixada Santista, para que estudem a união de esforços para a criação do “Museu do Porto de Santos” com objetivo de resguardar e resgatar sua memória.
Em seus argumentos, Constantino frisou que, da chegada de Braz Cubas até os dias do prefeito Paulo Alexandre Barbosa, já se passaram séculos de história testemunhadas através de milhares de documentos, objetos e construções que estão se deteriorando e sendo destruídos ao longo do tempo, por trato inadequado ou por abandono.
Para ele, é inaceitável que não exista um museu para ilustrar a grandiosidade da história do maior Porto da América Latina e preservar suas relíquias que contemplam um desenvolvimento econômico pujante, em ciclos: do sal, açúcar, banana, café e industrialização.
Na opinião do vereador, além do ganho cultural, seria um espaço que atrairia investidores e ampliaria as opções de arte e lazer. Onde universidades poderiam se envolver e postos de trabalho seriam criados.
“A história do Porto de Santos é tão grandiosa que não cabe e não pode ser contada em espaços acanhados de um sobrado. Há que ser vivida no palco e na atmosfera da própria história, para que as pessoas se harmonizem com ela e se sintam parte de uma produção cinematográfica”,observou.
Ele sugeriu por fim que, o local ideal para abrigar o acervo de peças e documentos retratando este tempo, poderia ser um dos armazéns abandonados no Valongo, nas proximidades do Largo Marquês de Monte Alegre (...) “lá o tempo voltaria à época em que nasceu o mais importante Porto do hemisfério sul”.
Assessoria do gabinete do vereador MANOEL CONSTANTINO (PSDB)
Praça Tenente Mauro Batista de Miranda nº 01 – 1º andar/sala5 – (13) 3219.6341