Baseado em uma série de denúncias de pais, alunos e professores das escolas estaduais, o líder do governo Papa, vereador Marcus de Rosis (PMDB), apresentou requerimento denunciando irregularidades nas unidades E.E. Profa. Grancinda Maria Ferreira e Prof. Benevenuto Madureira.

A solicitação, apresentada na sessão ordinária de nº 54, do dia 19 de setembro, será oficiada ao Governador do Estado de São Paulo, Geraldo Alckmin; ao Secretário Estadual de Educação, Herman Jacobus Cornelis Voorwald; à Dirigência Regional de Ensino da Diretoria de Ensino – Região de Santos; e ao Promotor de Justiça da Vara da Infância e Juventude, Dr. Carlos Alberto Carmello Jr; solicitando providências urgentes quanto ao estado de abandono dessas unidades.

“No Grancinda Maria Ferreira há, por exemplo, uma sala de computação, fechada há quase um ano, com diversos equipamentos dentro. O local não está em funcionamento por falta de professores e também por conta das instalações elétricas antigas”, denuncia o vereador, acrescestando. “Na mesma unidade, a cozinha e o espaço onde ficam armazenados os mantimentos, tem infiltração no teto. No pátio da escola, telhas quebradas, com remendos e goteiras. A tubulação de esgoto também encontra-se comprometida. Na parte externa da escola, ferros expostos e colunas danificadas. No pátio, ralos sem tampas, e limo pelos corredores internos. Os banheiros encontram-se danificados, com pias quebradas e ferrugens expostos”.

Problemas semelhantes encontram-se também na escola Prof. Benevenuto Madureira, no Santa Maria, onde os pais de alunos já oficiaram ao Dr. Carlos Alberto Carmello Jr, Promotor de Justiça da Vara da Infância e Juventude, enviando-lhe um relatório abaixo-assinado detalhando das péssimas condições da unidade de ensino, entre elas: falta de professores e falta de reposição de horas-aula, suposta venda e uso de substâncias entorpecentes nos arredores da escola, falta de serviço de limpeza e higiene nas instalações, além de inúmeras deficiências nas instalações. “Este é o cenário do descaso com a educação pública e certamente essas escolas não são exceção”, acrescenta Marcus de Rosis.