Especialista sugere radar meteorológico para a Baixada Santista

O sistema facilitaria ações preventivas, através de dados sobre o clima

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A instalação de um radar meteorológico na Baixada Santista aperfeiçoaria o sistema de dados sobre o clima, facilitando ações preventivas. Esta foi uma das sugestões feitas por especialistas que participaram da audiência pública sobre os fenômenos meteorológicos, realizada na Câmara de Santos no dia 13 de dezembro. O debate liderado pelo vereador Sadao Nakai (PSDB) teve como objetivo ampliar o conhecimento da população e colaborar com o planejamento das secretarias municipais e da Defesa Civil.
 
Responsável pela Defesa Civil de Santos, Daniel Onias explicou que a cidade utiliza os dados do radar meteorológico de Salesópolis para fazer o monitoramento. O equipamento prevê intensidade de chuvas vindas do interior do continente. Na opinião do climatologista Rodolfo Bonafim um radar na Baixada tornaria as informações mais precisas, já que apontaria as instabilidades climáticas que vêm pelo mar.
 
Para reforçar essa rede de dados sobre o clima, Bonafim também sugeriu a instalação de barômetros nos postos de salvamento das praias. Esses equipamentos que medem a pressão atmosférica serviriam para alertar banhistas, ambulantes e usuários das praias sobre a aproximação de tempestades.
Para o comandante do 6º grupamento de Bombeiros, tenente coronel Eduardo Nocetti, é sempre muito importante que a população esteja bem informada. Por isso, sua sugestão foi a de centralizar no site da Prefeitura dados climáticos e orientações sobre como agir. 
 
Ressacas, raios e escorregamentos
As ressacas deste ano que causaram prejuízos na Ponta da Praia e na Zona Noroeste não são eventos recentes. Há registros desses episódios desde a década de 60. "A diferença é que agora elas acontecem com mais frequência e são mais intensas", segundo Bonafim. 
 
O climatologista também falou da queda de raios na região. De acordo com Bonafim, fatores como poluição e maior quantidade de edificações aumentam a incidência.
 
Segundo o coordenador da Defesa Civil, Daniel Onias, os deslizamentos são os casos que mais preocupam em Santos. Por causa do histórico de ocorrências na cidade, como o registrado no Monte Serrat em 1928, e no Marapé em 1956, a atenção às áreas de risco é prioridade.
 
Requerimentos
Para dar sequência aos apontamentos dos especialistas, o vereador Sadao Nakai vai apresentar requerimentos com as sugestões à Prefeitura, ao Governo do Estado, à Agência Metropolitana da Baixada Santista (Agem) e ao Conselho de Desenvolvimento da Região Metropolitana da Baixada Santista (Condesb).
 
Assessoria do vereador Sadao Nakai
imprensasadao@gmail.com
(13) 3211-4179