Vereador questiona uso da Casa da Frontaria Azulejada

Imóvel deveria abrigar arquivo permanente da FAMS

Compartilhe!

1 curtiu

Uma série de perguntas envolvendo o uso do espaço da Casa da Frontaria Azulejada, cujo projeto original previa a guarda do arquivo permanente da Fundação e Arquivo da Memória de Santos (FAMS), está sendo dirigida pelo vereador Benedito Furtado (PSB) ao prefeito. O requerimento será apresentado na Câmara, pautado pelo artigo 58, da Lei Orgânica do Município (com prazo de 15 dias de resposta do Executivo).
 
No requerimento, o vereador solicita que o prefeito suspenda qualquer iniciativa de alterar o uso da Casa da Frontaria Azulejada até que a Câmara possa melhor analisar a destinação que o Executivo reserva ao prédio.
 
Notícias já veiculadas pela imprensa dão conta que o imóvel será revitalizado pela Prefeitura, com recursos do Dade, no 2º semestre, num projeto da Secretaria de Desenvolvimento Urbano, que prevê restauração interna e externa “para melhor abrigar eventos culturais”.
 
A reforma contemplaria a substituição da cobertura e construção de mezanino com auditório para 120 pessoas. Não há qualquer informação sobre a possibilidade de a Casa da Frontaria Azulejada voltar a abrigar o arquivo permanente, ou seja documentos antigos gerados até o ano de 1953,  e que já  ficaram  guardados  nesse anexo  da Fundação Arquivo e Memória de Santos, de 1996 a 2005. Problemas de infiltração teriam motivado a sua remoção do local.
 
Em 5 de dezembro de 2007, após reformas,  o Espaço Cultural Frontaria Azulejada foi oficialmente aberto ao público para abrigar exposições variadas, lançamentos de livros, apresentações musicais de caráter intimista, entre outros eventos. Também acabou atraindo outros tipos de eventos para jovens, criando-se até uma tabela para locação do imóvel pela FAMS.
 
O que Furtado questiona é o fato de a Prefeitura pagar aluguel para ocupar imóveis para uso da FAMS: a sede da Fundação Arquivo e Memória de Santos, à rua Amador Bueno 22, e ainda  espaços para o   Arquivo Permanente, na rua amador Bueno 61, no Centro;  e para o Arquivo Intermediário na Rua da Constituição 62.  O Arquivo Geral ocupa o andar térreo da Prefeitura.
 
Já a Casa da Frontaria Azulejada, que é um imóvel bem amplo, estaria limitado a ter seu uso apenas como espaço cultural, ganhando um novo auditório, com a anunciada reforma. 
 
Segundo Furtado, “não faltam auditórios na cidade, mas é fundamental que os arquivos históricos estejam em próprio municipal, com boa manutenção e sem necessidade de pagamento de aluguéis”.
 
Assessoria do vereador Benedito Furtado
(13) 3219-2591 / 3219-3850 / 3211-4212
www.beneditofurtado.com.br
www.facebook.com/vereadorbeneditofurtado
gabinete@beneditofurtado.com.br