A retirada das palmeiras da Avenida Martins Fontes, pela Prefeitura, na entrada da cidade, não foi o único local onde foi cometido este crime ambiental.

Em setembro deste ano, em duas oportunidades, o presidente da Comissão Permanente do Verde, do Meio Ambiente e da Proteção da Vida Animal, vereador Benedito Furtado (PSB), já havia denunciado, na 54º e 56º sessões ordinárias, o corte de diversas palmeiras imperiais, na Marginal Direita da Via Anchieta, no trecho entre a Rua Ana Santos e a Avenida Nossa Senhora de Fátima, próximo à entrada cidade, e na própria Avenida Nossa Senhora de Fátima, entre os números 79 e 375.

Furtado é autor da Lei Complementar 973/2014, que dispõe sobre o manejo da vegetação de porte arbóreo no município e explica que a Prefeitura tem adotado esta prática por financeiramente mais viável. "É mais barato passar a motoserra e depois fazer a compensação ambiental a retirar a árvore e plantá-la em outro local. Recebo, semanalmente, diversas denúncias de árvores arrancadas sem o menor critério e cuidado. Basta circular pelas ruas para notarmos um emaranhado de espécies mortas, restando apenas os troncos", afirma Furtado. O parlamentar entrará com uma representação no Ministério Público nos próximos dias.

Histórico

Em um passado recente, a retirada de uma árvore, de grande porte, na esquina da Avenida Epitácio Pessoa com a Rua Oswaldo Cruz, em frente a uma farmácia, gerou revolta e protesto dos munícipes, bem como a espécie falsa seringueira de grande porte, (Ficus Elastic Roxb), arrancada da área do estacionamento do Extra, da Avenida Francisco.

Vale lembrar, na gestão do prefeito Paulo Alexandre Barbosa, o serviço de poda passou a ser de responsabilidade da Secretaria de Serviços Públicos, antes a cargo da Secretaria de Meio Ambiente.



Assessoria parlamentar - Daniel Nakajima
99785-4904