As manifestações em todo o país ganharam força com o Movimento Passe Livre (MPL). Em Santos, no dia 20 de junho, cerca de duas mil pessoas se concentraram no centro da cidade contra o aumento da tarifa.

A presidente Dilma Rousseff propôs um pacto a fim de dividir responsabilidades com os governos, prefeitos e parlamentares. No que tange a mobilidade urbana, um dos compromissos foi criar um Conselho Nacional de Transporte Público, com a participação da sociedade civil e dos usuários.

Ideia semelhante foi apresentada em 2003, pelo vereador Ademir Pestana (PSDB) para criar no âmbito municipal o Conselho de Transporte Coletivo.  Recentemente, a Prefeitura de Santos optou por criar o Comitê do Transporte.

Na Câmara, Ademir Pestana sempre lutou pela volta do cobrador de ônibus e fez críticas ao não pagamento em dinheiro da tarifa com a implantação do sistema somente via cartão transporte. Diante do clima de insatisfação por parte dos usuários, ele sugeriu ao Executivo implantar um sistema, semelhante a um caça-níqueis, com opção de pagamento com moeda. Outra sugestão foi a “catraca livre”, que garantiria gratuidade nos coletivos urbanos nos eventos comemorativos como o dia das mães, dos pais e finados.

Segundo o parlamentar, o movimento deflagrado para reivindicar melhor transporte público e tarifa mais justa levou a sociedade civil a exigir do poder público soluções mais ágeis. As manifestações também abriram um leque para outros temas de interesse da sociedade, como a PEC 37.

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