Conjunto do Carmo, no Centro, requer restauração

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Quem passa em frente ao Conjunto do Carmo, na Praça Barão do Rio Branco no Centro de Santos, tem se deparado com uma situação que entristece até mesmo àqueles que desconhecem a história deste monumento. Trata-se de um dos mais antigos relicários do barroco brasileiro e Patrimônio Nacional desde 1940. O imóvel apresenta degradação, pichações, vegetação na parede e infiltração, podendo comprometer sua infraestrutura.
 
 
A Câmara Municipal também tem cobrado do poder público ações no que tange a manutenção e preservação de imóveis históricos da cidade. Pensando em melhorias para o Conjunto do Carmo, recentemente o Legislativo cobrou do Executivo se existe um cronograma para manutenção e restauro.
 
 
A propositura em questão foi apresentada pelo vereador Ademir Pestana (PSDB) durante sessão plenária. O parlamentar também destaca no documento o Pantheon dos Andradas que integra o Conjunto da Ordem dos Carmelitas: um monumento funerário suntuoso, que guarda os restos mortais da família Andradas, dentre eles José Bonifácio de Andrada e Silva, o Patriarca da Independência.
 
 
História - A Igreja da Venerável Ordem Terceira do Carmo destaca-se pelos altares de madeira de estilo rococó e pelas telas do Frei Jesuíno do Monte Carmelo (1764-1819). Já a Igreja dos Freis Carmelitas (ao lado) é a mais antiga, datada de 1599; anexo à Igreja, funcionava um convento (ambos tombados pelo Condephaat e pelo Condepasa).
 
 
O vereador Ademir Pestana passa a presidir na Câmara, a Comissão Especial de Vereadores (CEV) que tem por finalidade acompanhar a organização do bicentenário da Independência do Brasil. "Pensando também nas comemorações, quando será marcada a figura do Patriarca da Independência, as obras naquele espaço se fazem necessárias”, concluiu.

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