Vereador condena votação sob pressão para o reajusto dos servidores

Adiantamento da pauta foi proposta

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Logo no início dos trabalhos de ontem (6), o vereador Chico Nogueira (PT), líder da oposição,  tentou adiar a votação por 10 sessões, lembrando que o legislativo teria mais tempo para analisar o projeto de reajuste salarial e abono dos servidores públicos enviada pelo governo municipal ao Legislativo. Mas o parlamentar não obteve êxito e a matéria foi aprovada em primeira discussão, chegando a um resultado de 13 a 8. “O prefeito pressionou a base aliada. Foi uma votação feita sob pressão”, lamentou o vereador que, desde o início do movimento tem se mantido ao lado dos servidores. “O prefeito está sendo intransigente porque o que estamos discutindo não é aumento, é apenas reposição salarial, o que é justo e necessário”, acrescentou Nogueira.
 
A derrota, no entanto, não intimidou a categoria, que fez barulho na galeria do plenário e decidiu permanecer em greve até que as reivindicações aprovadas em assembléia sejam atendidas pelo governo.
 
Os trabalhadores pedem uma atualização de 7%  e a proposta do prefeito Paulo Alexandre Barbosa é de 2% de abono entre julho e setembro, passando para 5,35% de outubro a novembro, percentual que seria incorporado aos salários em dezembro.
 
Contra a proposta do governo municipal estiveram os vereadores Chico Nogueira e Telma de Souza (PT), Audrey Kleys (PP), Benedito Furtado e Fabricio Cardoso (PSB), Kenny Mendes (PSDB), Rui de Rossis (PMDB) e Zequinha Teixeira (PSD).
 
A segunda votação está marcada para segunda-feira (10).



Gisela Kodja
Assessoria de Imprensa
Contato: (13) 99637-1010