Falta de medicamentos para COVID-19 preocupa vereadores

Pacientes relatam remédios indisponíveis nas redes de saúde

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Pacientes relatam remédios indisponíveis nas redes de saúde


Foto: Banco de imagens/Freepik

A Câmara Municipal de Santos questionou a Secretaria Municipal de Saúde sobre a falta dos remédios Azitromicina 500 miligramas e Oseltamivir 75mg, utilizados para aliviar sintomas do coronavírus.

De acordo com denúncias recebidas, pacientes com suspeita de Covid-19 relataram que esses remédios estariam indisponíveis nas unidades básicas de saúde.

O autor da propositura, vereador Fabrício Cardoso, levou ao Plenário o caso de uma paciente que recebeu o diagnóstico de suspeita da doença na UPA Central e a receita para retirar os medicamentos em alguma unidade básica de saúde. Entretanto, para sua surpresa, foi informada que os medicamentos estariam em falta nas policlínicas.

“Após peregrinar por várias unidades municipais de saúde, a munícipe optou por procurar uma farmácia e arcar com os custos do tratamento, o que é um verdadeiro absurdo dada a gravidade da situação em que estamos vivendo, com números tão altos de casos e de mortes por coronavírus”, ressaltou.

No documento, o parlamentar questiona quando esses medicamentos estarão disponíveis, se há estudos para aumentar a cota hoje disponível e quais opções estão sendo dadas aos munícipes que não estão encontrando esses medicamentos para o devido tratamento da doença. “O Tamiflu é distribuído pelo Ministério da Saúde e está em falta há tempos. Como ele foi receitado ao paciente, busquei saber se há protocolos para que os médicos possam receitar outros antibióticos e antivirais disponíveis para o tratamento e se há comunicação dentro da rede municipal de saúde quanto à falta de medicamentos de modo a não ocorrer esse tipo de falha".

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