Estrutura comprometida, falta de investimentos, de segurança, banheiros em péssimas condições, flanelinhas e usuários de drogas. Esse é o cenário caótico da Rodoviária de Santos, equipamento que vem sendo alvo de constantes reclamações de moradores e turistas que chegam ao município. Após várias cobranças e fiscalizações feitas, a Comissão Permanente de Fiscalização da Câmara Municipal, por meio de seu presidente, vereador Fabrício Cardoso, chamará uma Audiência Pública para o dia 2 de outubro, às 15 horas, na Câmara Municipal, visando debater o problema e as soluções efetivas para o local.

 

O parlamentar já apresentou quatro proposituras, questionando Prefeitura e CET – atual administradora do equipamento – por medidas efetivas e melhorias na segurança do entorno. Como não obteve respostas satisfatórias e o resultado esperado, ele levará o problema à Audiência Pública para ser debatido com a presença de autoridades, responsáveis pelo equipamento, comerciantes e munícipes.

 

“Questionaremos quais medidas a Prefeitura pretende adotar para tirar a Rodoviária do limbo. Estive várias vezes no local e flagrei diversas situações lamentáveis. Os banheiros são terríveis, a iluminação é precária, não tem câmeras de monitoramento interno e a segurança é zero. Não dá! Não tem a menor condição”, explicou Cardoso.

 

O vereador, inclusive, destacou que cobrou informações sobre o estudo da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (FIPE), que foi contratado pela Prefeitura em 2016. O projeto tinha o objeto de estudar a possibilidade de ser realizada uma parceria público privada para o local, o que, certamente, traria melhorias ao equipamento. Entretanto, Cardoso explicou que até o momento agora sabe o resultado disso.

 

Para Cardoso, é necessário que mudanças sejam implantadas na Rodoviária o quanto antes. “A Rodoviária deveria ter uma estrutura condizente com a sua função, que é receber bem os viajantes. Boa parte das pessoas vêm por ela e entendo que a mesma deveria ser um cartão de visitas. Mas, infelizmente, o cenário que temos é esse: um lugar deplorável, onde a insegurança e a improvisação aparece em cada detalhe, envergonhando e amedrontando aqueles que utilizam o equipamento”.

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