Câmara questiona descarte de resíduos durante a quarentena

Requerimento solicita informações sobre como está sendo gerenciada ações de conscientização e gestão

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Requerimento solicita informações sobre como está sendo gerenciada ações de conscientização e gestão para evitar riscos de contaminação por Covid-19
 
 
A Câmara de Santos questionou informações sobre o método de descarte de materiais e resíduos durante o período de quarentena em decorrência do COVID-19. O questionamento foi feito por meio de requerimento apresentado na Sessão Plenária virtual.
 
A propositura solicitou informações sobre como a Administração Municipal tem orientado a população, principalmente aqueles que convivem com pacientes em isolamento domiciliar, quanto à destinação correta de resíduos e materiais e o método de recolhimento pela Prefeitura, tendo em vista que o novo coronavírus pode ser transmitido por contato de objetos infectados, como máscaras, luvas e outros.
 
O cuidado com o descarte, de acordo com a propositura, é importante para não colocar em risco a saúde de outras pessoas, entre elas profissionais que realizam a coleta diária de resíduos.
 
De acordo com o autor da matéria, vereador Fabrício Cardoso, esclarecer o método de descarte é importante para conscientizar a população quanto aos riscos de contaminação, além de trabalhar com transparência de informações no combate ao Covid-19 no Município. “Para evitar a contaminação, a Organização Mundial de Saúde (OMS) sugere medidas como higienização das mãos com água e sabão, álcool gel, além de outros materiais, como máscaras e luvas. Com isso, já temos um aumento significativo de descarte desses materiais, que podem estar ocorrendo de forma errada. Por esse motivo, é necessário saber como está sendo realizada essa gestão para evitar a transmissão pelo contato com resíduos contaminados”.
 
Máscaras cirúrgicas – Ainda de acordo com o vereador, após a recomendação do Ministério da Saúde para o uso de máscaras pela população para conter a disseminação do Covid-19, é cada vez mais comum a utilização desse EPI, mesmo que de fabricação caseira, pela população. “As máscaras cirúrgicas são classificadas pela Política Nacional de Resíduos Sólidos como material infectante do Grupo A. Isto é, contém microrganismos capazes de originar algum tipo de contaminação por bactérias, vírus entre outros tipos de agentes infectantes. Portanto, precisam ser descartadas, seguindo normas técnicas, sem causar danos ou riscos à saúde pública e minimizando os impactos ambientais”.

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