O vereador Evaldo Stanislau (PT) fez uma visita surpresa, nesta quinta-feira (dia 6 de junho) à garagem da Viação Piracicabana com o objetivo de verificar as orientações que são prestadas pela empresa aos motoristas sobre a obrigatoriedade de aceitar o dinheiro como forma de pagamento da tarifa nos ônibus das linhas municipais de Santos. O parlamentar estava acompanhado do munícipe Luiz Fernando Lobão e conversou com responsáveis pelo setor operacional da empresa.

“Não agendei nada porque não queria encontrar um cenário artificial. Após certa desconfiança inicial, fomos ao \'centro de controle\' da garagem e pudemos constatar que há uma orientação para que o dinheiro seja aceito quando o passageiro não tenha o cartão transporte por qualquer razão”, explica o vereador que, desde o anúncio do fim do pagamento em dinheiro, se mantém firme na posição de que a medida é inconstitucional.

Para formalizar a posição, o parlamentar determinou a elaboração de parecer jurídico, que encaminhou ao prefeito Paulo Alexandre Barbosa. A confirmação de que Stanislau estava correto veio com a celebração do Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) determinado pelo Ministério Público, obrigando que o pagamento em dinheiro continue sendo aceito. “E, se não for dessa forma, deve-se anotar os dados do ônibus e reclamar à ouvidoria da Piracicabana, da CET ou da Prefeitura”, enfatiza o líder da bancada do PT.

Na conversa, os representantes da empresa deixaram claro que não é possível controlar o limite mensal de três pagamentos em dinheiro por passageiro. Vale lembrar que, em entrevista à imprensa, o promotor de Justiça Sandro Etheraldo Riccioti Barbosa, afirmou que nenhum passageiro pode ser impedido de usar os ônibus municipais por estar sem o cartão-transporte. Por isso, conforme garantiram os representantes da Piracicabana, os motoristas saem com troco da garagem.

Bilhete Unitário
Outra reclamação comum dos usuários é a obrigação de comprar, no mínimo, o cartão com duas passagens. Por isso, o vereador Evaldo Stanislau insiste que seja disponível o bilhete com apenas uma unidade. “Não podemos forçar a pessoa a comprar mais de uma passagem quando ela só precisará usar o ônibus municipal uma vez. Querem forçar o \'pré-pago\' na marra, deixando mais dinheiro à disposição da concessionária”, enfatiza o parlamentar.

Assessoria do vereador Evaldo Stanislau
Reginaldo Pacheco ou Lane Valiengo
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