O vereador Evaldo Stanislau (PT) protocolou Requerimento de Informaçõessobre uma série de parcerias celebradas entre a Prefeitura e o Governo Federal, cujas obras não saíram do papel, conforme aponta o Sistema de Convênios (Sicov). No total, são cerca de R$ 7 milhões que adormecem em contas bancárias, sem se transformar efetivamente em melhorias na cidade.
Alguns destes convênios foram celebrados em meados da década passada. Desse total, R$ 400 mil foram liberados em dezembro de 2012 para construção de uma unidade de Saúde. Outros R$ 487.500,00 estão desde julho de 2008 para edificação e compra de equipamentos para uma sala de musculação no M. Nascimento Júnior, além de uma pista de cooper.
Também desde julho de 2008, estão parados mais R$ 155.100,00 destinados à implantação de um centro de inclusão digital na EM Padre Leonardo Nunes (Zona Noroeste).
Em dezembro de 2010, foram liberados R$ 3 milhões para implantação de semáforos inteligentes, sendo que até agora somente foram aplicados 2,84% e a vigência do convênio expira no final de junho desse ano.
Desde 2005, estão parados R$ 300 mil para obras de drenagem no Caminho São Sebastião, Dique da Vila Gilda.
Alemoa
Entre os recursos sem uso, há exatos R$ 2.573.914,40 de um convênio assinado em 27 de dezembro de 2006 para recuperação de danos causados na Favela da Alemoa. A vigência expira em 31 de dezembro de 2013 e até agora 0% da obra foi executado. Outra questão grave é que o valor é o mesmo de dezembro/2006, porque o convênio não prevê atualização monetária.
“O óbvio é que o recurso fosse usado rapidamente, particularmente numa situação como a vivida naquela comunidade”, arremata o líder da bancada do PT.
Assessoria do vereador Evaldo Stanislau
Reginaldo Pacheco ou Lane Valiengo
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