“A Agem (Agência Metropolitana de Desenvolvimento) precisa se empenhar com firmeza na luta pela redução do valor do pedágio no SAI (Sistema Anchieta-Imigrantes)”. O apelo foi feito pelo vereador Evaldo Stanislau (PT) durante reunião com o diretor-executivo do órgão, Marcelo Bueno, na última sexta-feira (26 de julho).
Presidente da Comissão Especial de Vereadores (CEV) que trata da ligação rodoviária da Baixada Santista com o Planalto, o parlamentar tem atuado pela redução na tarifa, particularmente nos dias em que é adotada a operação 2x8. “Como entidade que visa desenvolver e implementar projetos regionais, a Agem precisa assumir um papel de protagonista nesta luta, que atende reivindicação de todos que utilizam o SAI”, enfatiza o vereador Evaldo Stanislau.
Na última semana, o parlamentar havia enviado ofício à Artesp (Agência Reguladora de Transporte do Estado de São Paulo), exigindo que parte dos R$ 2 bilhões faturados indevidamente pelas concessionárias de rodovias paulistas seja convertido na redução do pedágio no SAI.
FRETADOS E VANS NA IMIGRANTES
No encontro com o diretor-executivo da Agem, o vereador Evaldo Stanislau pediu engajamento do órgão nas negociações pela realização de novos estudos técnicos, visando reavaliar a proibição à descida de ônibus e vans e pela 'nova' pista da Imigrantes.
Desde a inauguração da rodovia, estes veículos e também caminhões são proibidos de descer pela estrada, sob alegação de que não há condições de segurança viária. A revisão já havia sido solicitada pelo parlamentar ao representante da Artesp, José Carlos de Faria Vieira, durante a audiência pública promovida, no início de maio, pela CEV.
A alegação da Agência para não autorizar a descida se baseia em estudo da Escola de Engenharia da USP de São Carlos, feito em 2003. “É importante atualizar esta pesquisa a fim de avaliar se ônibus mais modernos reúnem condições de utilizar a pista com segurança”, argumenta o parlamentar.
Outra reivindicação visa uma atuação mais efetiva da Agem na busca de soluções para os constantes problemas nas estradas do SAI. “São duas linhas. Uma que ataque os soluções para situações emergenciais de grande porte, quando falta à Ecovias agilidade para atender às necessidades dos usuários. A outra visa a realização das chamadas obras complementares que, 10 anos após a inauguração da pista, ainda não saíram do papel”, arremata o vereador Evaldo.
Assessoria do vereador Evaldo Stanislau
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