O jornalista e vereador Douglas Gonçalves (DEM) visitou na última sexta-feira (dia 18 de janeiro) o secretário Municipal de Gestão, Fábio Ferraz. Douglas questionou o titular da pasta sobre as medidas de contenção de despesas que o município vem realizando com prioridade.

Fábio revelou ao vereador que “o cenário encontrado não era favorável” e passou informações importantes dos primeiros dias de trabalho. Douglas Gonçalves foi informado que os contratos de locação da Prefeitura serão todos revistos. “Temos gastos de R$ 12 milhões anuais com aluguel de imóveis para funcionamento de departamentos públicos. Nossa meta, dentro do programa de Eficiência Total, é otimizar e reduzir, neste primeiro ano, em até 10% este valor”.

Douglas Gonçalves também comentou sobre os prédios que pertencem à Prefeitura e não são utilizados. “Já temos conhecimento que o prédio do antigo arquivo da Câmara Municipal, na Rua XV de Novembro, está vazio e vamos prepará-lo para, em seis meses, receber seções do Departamento de Segurança e Medicina do Trabalho (DESMET), que hoje funciona na Rua José Ricardo, no Centro”.

Ainda sobre o assunto, Douglas Gonçalves e Fábio Ferraz lembraram do antigo Colégio Santista, na Rua 7 de Setembro, onde funciona o CAIS (Centro de Atividades Integradas de Santos), como área que pode ser melhor utilizada. O próprio Paço Municipal também terá otimização de espaço com departamentos funcionando em um mesmo local.

Servidor público
O vereador Douglas Gonçalves foi informado pelo secretário de Gestão que o valor destinado a pagamento do funcionalismo é de R$ 497 milhões. R$ 45 milhões são pagos somente em contratos da Lei 650/90 e o Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) incha, significativamente, o orçamento de Santos. “No Governo Papa o IPCS foi de 50,54%, de janeiro de 2005 a junho de 2012. No mesmo período, o aumento médio do servidor público foi de 89,2%”, explicou Fábio Ferraz.

“O caminho leva a um problema sério. Santos pode ultrapassar o limite de gastos estabelecidos pela Lei de Responsabilidade Fiscal até o meio deste ano e isso nos traria consequências graves com o Tribunal de Contas do Estado. O município pode perder certidões e ficaríamos de mãos atadas, sem avançar em projetos importantes. Sei que temos até março para a primeira medição do Programa Santos Novos Tempos, que trata da implantação de sistemas de drenagem na Zona Noroeste. Importantíssimo. Mas, se a contenção falhar, corremos riscos de perder verbas do PAC e do Banco Mundial”, avaliou o vereador Douglas Gonçalves.

Assessoria de Comunicação do vereador Douglas Gonçalves
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