Alguém já parou para pensar se o ar que respira é adequado? A Baixada Santista é um lugar que se localiza diversas empresas. Estas indústrias armazenam gases, como por exemplo, amônia, para uso do trabalho, que pode ser usada no refino de petróleo, no insumo da fabricação de produtos farmacêuticos ou como gás de refrigeração nos processos de resfriamento de câmaras frigoríficas e ar condicionado industrial.
 
Isto é, o munícipe que estiver passeando pelas ruas da cidade ou que residam nas proximidades destas empresas, está passando por sérios riscos de saúde, pois estes gases são nocivos à população.
 
Na primeira sessão ordinária, após o período de recesso, que ocorreu na última quinta feira (03), no plenário da Câmara Municipal de Santos, o vereador Geonísio Aguiar (Boquinha) do PSDB, apresentou um projeto de lei para que realizassem instalações de medidores de qualidade de ar, no raio de um quilômetro, a fim de evitar eventuais problemas com vazamentos.
Caso aconteça de vazar estes gases, esses medidores seriam controladores, para que a defesa civil seja acionada de forma com urgência e tomar medidas cabíveis, se houver necessidade de evacuação.
 
"A população tem o direito de saber se o ar que está respirando, não é prejudicial a sua saúde. Muitas pessoas já têm problemas respiratórios, se este projeto for aprovado, ajudará todas as pessoas que estiverem no local a se prevenirem do gás que (possivelmente) venha vazar", confirma Boquinha.
 
A ideia do vereador surgiu depois de várias matérias divulgadas nos jornais da região, no qual, relatavam que caminhões e contêineres carregam diariamente produtos tóxicos e químicos, que muitas vezes a população não tem ideia do que está sendo carregado lá dentro. "Não tem nenhuma placa de aviso, sobre o risco. E as poucas que existem (com números ou símbolos), não é todos que compreendem os sinais", declara o vereador.
 
O projeto faz-se obrigatório que toda empresa que faça o uso ou armazene gases nocivos à saúde pública, instale em seu entorno, os medidores de qualidade de ar. A companhia será responsável por notificar de imediato à defesa civil, para que sejam tomadas as medidas necessárias em caso de risco; prestando relatórios bimestrais ao órgão responsável.
 
E após a publicação, a indústria terá o prazo de 180 dias corridos para a adaptação.


Gabinete do Vereador Geonísio P.  Aguiar (Boquinha) - 
Contato: (13) 3211.4179
Assessoria de Imprensa- Sara Hoffmann