Prefeitura planeja revitalização no Centro para atrair pessoas e investimentos imobiliários

Atualmente a degradação toma conta do centro da cidade

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Na tarde de quinta feira (28), foi anunciado que a cidade de Santos já está estudando a possibilidade para recuperar o centro. A ideia é fazer mudanças na lei de uso de ocupação do solo e na legislação do Alegra Centro.

A proposta foi divulgada pelo próprio prefeito Paulo Alexandre Barbosa, no evento "região em pauta". A prefeitura requer mudanças para valorizar a área central para que possa atrair investimentos imobiliários e assim, os interesses das pessoas cresçam para morar na região. Além disso, haverá uma série de mudanças nas leis para que possam facilitar a construção de prédios residenciais. E uma das exigências é acabar com as garagens nessa área.

Atualmente, o centro da cidade está deteriorado devido o tempo. Mas com a implantação da segunda fase do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), entre Afonso Pena e o Centro, irá facilitar a mobilidade da população e o movimento entre a região será maior.

Segundo o Prefeito, a segunda etapa do VLT é fundamental para revitalização do Centro, para que assim traga mais construções civis. O Governo do Estado de São Paulo já confirmou que até o final deste ano as obras já vão estar licitadas.

Um dos incentivos fiscais para o estudo da revitalização ter ocorrido foi à lei do Alegra Centro. No qual, o vereador Geonísio P. Aguiar (PSDB) sempre deu total apoio desde o início do projeto. "Desde que a lei foi criada, conseguimos restaurar 490 obras que foram realizadas. Além disso, o escritório técnico do Alegra Centro fez mais de dois mil atendimentos", afirma Boquinha.

 
O projeto com o nome "Programa de Revitalização e Desenvolvimento da Região Central Histórica de Santos", foi criado em 2003 para promover a recuperação do patrimônio arquitetônico santista e proporcionar a melhoria da paisagem urbana. A iniciativa teve o objetivo alcançado por meio de vários incentivos fiscais a companhias que se instalaram nesta região da cidade.
 
Conforme os dados da Prefeitura, nos dez primeiros anos cerca de 500 prédios foram recuperados devido a este mecanismo. Ações como a restauração dos teatros Coliseu e Guarany, Casa do Trem Bélico e Estação Ferroviária do Valongo também fizeram parte do programa, bem como a implantação de um Poupatempo, a transferência da Câmara Municipal para o Castelinho (antigo prédio dos Bombeiros) e, mais recentemente, a decisão de instalar o Museu Pelé no antigo Casarão do Valongo.

Esses projetos, já atraíram investidores privados de pequeno, médio e grande porte para a instalação de inúmeros estabelecimentos comerciais entre restaurantes, lojas de departamentos, mercados, farmácias, entre outros. Entretanto, a situação atual do país não está das melhores, por isso, precisamos de ações para que o centro volte a ser pujante.

"Hoje, nós temos uma quantidade de imóveis em estado de abandono e dezenas deles, conservam dívidas maiores do que seus valores reais. Nesta situação, defendo que o poder público realize ações judiciais para que estes imóveis sejam destinados à moradias, como áreas de lazer e equipamentos públicos" relata Vereador.

O projeto também prevê a recuperação da zona portuária, onde se encontra os armazéns. O secretário de Desenvolvimento Urbano de Santos, Júlio Eduardo dos Santos, também estava no evento e afirmou que estão reativando um grupo de trabalho com a Prefeitura, Codesp e Ministério de Transportes para analisar o uso diversificado desses armazéns, pois a ideia é o local se transformar no parque do Valongo.


Gabinete do Vereador Geonísio P.  Aguiar (Boquinha) - 
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Assessoria de Imprensa- Sara Hoffmann.
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