Porto: comissão debate propostas de segurança sanitária

Audiência pública será hoje, às 14 horas

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Prevenção, vigilância e efetividade são os conceitos que devem ser aplicados na prática para se garantir a segurança sanitária da população, incluindo especialmente a área portuária. Cidade que mantem fronteiras com o mundo, em razão do Porto, Santos está sujeita a uma série de riscos sanitários, colocando em perigo a Saúde da população e dos turistas.

Por estas razões, e várias outras, a Comissão Permanente de Saúde e Higiene da Câmara Municipal realiza nesta segunda-feira, 20 de maio, a partir das 14 horas, no Auditório Vereadora Zeny de Sá Goulart (Praça Tenente Mauro Batista Miranda nº1) audiência pública para debater a implantação de política pública de Saúde do ponto de vista das doenças que têm afetado insistentemente passageiros dos navios de cruzeiro, e que podem terminar por se propagar, afetando a população santista.

A Comissão é presidida pelo Dr. Evaldo Stanislau (PT) e é composta também pelos vereadores Manoel Constantino dos Santos (PMDB) e Jorge Vieira da Silva (PR).
Para debater a questão e encaminhar propostas adequadas e necessárias, o vereador Dr. Evaldo empenhou-se em reunir os principais atores deste cenário, incluindo a Anvisa, o Instituto Adolfo Lutz, autoridades portuárias e o Concais.

Líder do PT na Câmara, o Dr. Evaldo lembra que é intenso o risco de doenças infecciosas se reproduzirem, citando inclusive que, no início de 2012, a jovem Fabiana dos Santos Pasquarelli, que trabalhava em cruzeiros, faleceu vítima do vírus influenza, acrescentando que é comum que passageiros sejam acometidos de doenças variadas, além de terem ocorrido várias mortes. "Por isso mesmo, precisamos determinar procedimentos e protocolos que possam prevenir os riscos, evitando novas vítimas".

Uma das sugestões a serem debatidas é a implantação da Sala de Situação, proposta que inclusive foi incluída em projeto de lei complementar apresentado pelo Dr. Evaldo na Câmara. Trata-se de uma central de inteligência e monitoramento, com equipamentos que permitem acompanhar em tempo real todas as ocorrências que possam trazer risco imediato à saúde da população.

O Concais levantou outra sugestão: a de que seja normatizado o procedimento nos casos em que o passageiro prestes a embarcar apresenta-se doente, com risco de espalhar essa doença para os outros passageiros. Uma das possibilidades é impedir o embarque, mas garantir o direito do paciente à viagem, no futuro próximo.

O Dr. Evaldo destaca um ponto de suma importância: "A Anvisa é uma parceira efetiva do nosso mandato e da Comissão Permanente. Por isso, as decisões tomadas aqui em Santos poderão servir de referência, sendo adotadas, se derem o resultado esperado, nos outros portos brasileiros. Desta forma, Santos provavelmente sediará uma pesquisa pioneira em termos de doenças infecciosas".

Assessoria do vereador Evaldo Stanislau
Lane Valiengo e Reginaldo Pacheco
(13) 3219-1890