Novo projeto de lei requer profissionais de psicopedagogias em todas as escolas municipais

O programa foi criado e apresentado durante a sessão ordinária

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Na 31ª Sessão Ordinária, o vereador Geonísio Aguiar, Boquinha (PSDB), apresentou um projeto de lei, no qual determina que profissionais de psicopedagogias façam parte nas escolas municipais. Estes educadores estudam os processos de aprendizagem de crianças, identificam as dificuldades e os transtornos que interferem na assimilação do conteúdo e fazem o uso de conhecimentos da psicologia e da antropologia para analisar o comportamento do aluno.

O projeto tem como ideia ajudar as crianças e suas famílias a encontrarem uma solução juntos, para o aluno que sofre problemas pessoais, físicos e mentais. Muitas vezes, este tipo de criança é afastado pelos colegas de classe, porque é "estranho (a)", ou até mesmo automedicado pelos seus pais, porque sofre de ansiedade e os mesmos, acham que é drama do filho.

A falta de conhecimento tanto dos educadores, quanto dos familiares, fazem com que esta criança acabe se afastando de toda a sociedade. Sendo que a mesma só precisava de um olhar diferenciado e um pouco de atenção, para conseguir se adaptar as rotinas da vida.

"O psicopedagogo vai compor com uma equipe interdisciplinar, porque ele sozinho também não vai dar conta nas demandas das escolas e dos alunos. Muitas vezes, a criança acaba tendo situações de saúde e comportamentais, que são até confundidos com deficiências e síndromes. Mas, na verdade são questões meramente comportamentais e podem ser resolvidas na própria escola. Porém, falta o elemento profissional", comenta o Vereador.

A escola precisa ser aberta para receber as famílias dessas crianças, então, a escola precisa de uma equipe muito fortalecida. E a presença deste psicopedagogo (a) compondo a equipe, as discussões vão se tornar mais amplas, possibilitando a divisão de tarefas e compartilhando ideias. Pois, este profissional, além de ajudar crianças, ajudará também o trabalho com as famílias e os professores/educadores.

A diretora do Centro Social Marista Lar Feliz, Lucia Aparecida dos Santos Tavares, afirma que o se o projeto for aprovado, ajudará bastante os educadores e as crianças de todas as escolas. Pois, o modelo da educação é ainda antigo e prevê uma educação compartimentada, onde todos os alunos são tratados do mesmo jeito e devem aprender da mesma forma.

"Este conceito precisa ser superado! Pois, as crianças têm suas diferenças, a diferença é rica, possibilitam mudanças e transformações na sociedade. Este profissional da psicopedagogia tem essa concepção de que educação inclusiva é preparar a escola para trabalhar e para receber estes alunos que possivelmente venham com problemas de comportamento", explica Lucia.

A Educação inclusiva, não é o mesmo que inclusão escolar. Educação inclusiva é um lugar em que a escola tem que se preparar para criança e se adaptar a ela. É errado pensar que é a criança que tem que se adaptar a escola, pois é a escola que tem se preparar para acolher bem essa diversidade. 


Gabinete do Vereador Geonísio P.  Aguiar (Boquinha)
Assessoria de Imprensa - Contato: (13) 3219-3083
Sara Hoffmann.